Guimarães está novamente próxima de ser considerada a Capital Verde Europeia, no entanto é necessária uma maior aposta no ambiente. O objetivo é que a cidade berço de Portugal consiga o título em 2025.
Este era também o objetivo em 2020, mas a cidade acabou por perder o título para Lisboa.
De acordo com o jornal Público, Guimarães conseguiu a quinta melhor posição entre 12 cidades.
O título é atribuído pela Comissão Europeia que valorizou, entre 12 indicadores diferentes, “as reduções do consumo de energia e das emissões de dióxido de carbono por habitante, e o bom desempenho do concelho nos indicadores de consumo de energia, da adaptação às alterações climáticas, da biodiversidade e do envolvimento da população na política ambiental”. No entanto, segundo o Público, os índices do uso dos solos e da gestão das águas mereceram uma baixa avaliação.
Guimarães vai agora voltar a entrar na corrida ao título, sendo que agora tem também o objetivo de atingir a neutralidade climática até 2030.
De acordo com o jornal, a Comissão Europeia avalia fatores como a qualidade do ar; a gestão da água, biodiversidade, áreas verdes e uso sustentável dos solos; resíduos e economia circular, ruído; mitigação de alterações climáticas, e adaptação às alterações climáticas.
Para o Executivo, existe a preocupação do facto de a pegada ecológica de cada pessoa residente em Guimarães corresponder, em média, ao consumo de recursos de dois planetas, o que poderá ser um entrave no concurso.
O título de Capital Verde Europeia 2025 vai ser atribuído no dia quatro de Outubro.