Partido quer evitar que aconteça na Agricultura o que está a acontecer na Habitação.

Um grupo de autarcas do Aliança Braga visitaram a Agro, na sua 55ª edição e contataram com
visitantes, produtores, expositores e com a organização.

O líder da bancada Municipal de Braga, Carlos Vaz, alertou para a necessidade de políticas de
valorizem o meio rural, para a desburocratização dos processos nos setores da agricultura, da
pecuária, da alimentação e da produção nacional e para a necessidade maiores apoios e
atempados aos produtores e aos profissionais.

Ouvimos várias pessoas preocupadas com a desvalorização que o Governo português tem pela
agricultura e algumas sentem mesmo que vai acontecer na Agricultura o que está a acontecer
na Habitação.

“Quando houver falta de comida, como há falta de casas, será que vamos ter o governo a
ocupar as nossas propriedades? questiona um pequeno produtor agrícola.

O autarca bracarense sublinhou, porém, não ter ficado surpreendido com estas preocupações,
pois “as recentes notícias sobre a decisão de extinguir a secretaria de Estado da Agricultura,
revelam a desvalorização que o Governo português tem por este setor e os pequenos
produtores sentem, cada vez mais, dificuldades.”.

O partido Aliança defende uma clara aposta no setor primário, com apoios imediatos para
mitigar o impacto dos aumentos de preços, especialmente de fertilizantes e energia.
Na visita à Agro é bem percetível a vontade de toda a fileira neste setor, mas também é
evidente que vivem grandes dificuldades e que precisam de um Ministério da Agricultura a
funcionar e que os apoie.

O setor primário e o meio rural precisam de investimentos para evoluírem na sua capacidade,
combatendo a falta de mão de obra, mas também para se tornar mais eficiente do ponto de
vista ambiental e da produtividade. Foi com enorme agrado que assistimos à exposição de
toda uma nova gama de maquinaria e de tecnologias para melhorar a agricultura.

Carlos Vaz, destaca a importância de incentivar investimentos na agricultura de precisão com
recurso às mais recentes tecnologias, aumentando assim os níveis de soberania alimentar no
concelho de Braga e consequentemente reduzindo a pegada ecológica dos alimentos que
consumimos.

Por seu turno incentivamos o Município de Braga e a CIM do Cávado a apostar no apoio aos
pequenos agricultores, criando estruturas para escoar os seus produtos e incentivos à
produção de subsistências no meio rural e, particularmente nos espaços urbanos, ajudando as
pessoas a lidar com a inflação nos bens alimentares.