Acidentes rodoviários já causaram 13 mortos e 23 feridos graves na Páscoa

Entre quinta-feira e sábado, registaram-se 668 acidentes rodoviários. Um total de 18.584 condutores foram, por sua vez, fiscalizados.

Nos últimos três dias, 13 pessoas morreram e 23 ficaram com ferimentos considerados graves na sequência de acidentes rodoviários nas estradas portuguesas, segundo dá conta o balanço atualizado da Guarda Nacional Republicana (GNR) sobre a ‘Operação Páscoa 2023’

Entre quinta-feira e sábado, registaram-se 668 acidentes rodoviários. Os sinistros que envolveram vítimas mortais ocorreram em Vila Nova de Gaia (um homem de 37 anos) e Portel (um homem de 71 anos), na quinta-feira, e em Lousada (dois homens de 62 e 42 anos e uma mulher de 52 anos), na sexta-feira.

Já no sábado, registaram-se acidentes fatais na Murtosa (uma mulher de 55 anos), Moimenta da Beira (um homem de 52 anos), Paredes (uma criança de 10 anos), Penafiel (um homem de 53 anos), Trofa (três homens entre os 40 e 50 anos), e Ourém (um homem de 37 anos).

Nos últimos três dias, a GNR fiscalizou um total de 18.584 condutores – dos quais 237 conduziam com excesso de álcool no sangue e, destes, 135 foram detidos por conduzirem com uma taxa de álcool no sangue igual ou superior a 1,2 g/l. Foram ainda detidas 65 pessoas por conduzirem sem habilitação legal, explica a mesma fonte.

Registaram-se, por sua vez, 3.650 contraordenações rodoviárias, das quais se destacam: 2.148 por excesso de velocidade; 300 por falta de inspeção periódica obrigatória; 104 por anomalias nos sistemas de iluminação e sinalização; 117 por uso indevido do telemóvel no exercício da condução; 205 por falta ou incorreta utilização do cinto de segurança e/ou sistema de retenção para crianças; e 112 por falta de seguro de responsabilidade civil obrigatório.

Durante esta época festiva, a autoridade aconselha a população a adotar uma “condução atenta, cautelosa e defensiva”,em que seja adequada “a velocidade às condições meteorológicas, ao estado da via e ao volume de tráfego rodoviário” e em que se evitem “manobras que possam resultar em embaraço para o trânsito ou que, de alguma forma, possam originar acidentes”.

Durante a época da Páscoa, a GNR está ainda comprometida com uma série de operações de fiscalização, onde os militares “estarão particularmente atentos”:

  • A manobras perigosas;
  • À condução sob a influência do álcool e substâncias psicotrópicas;
  • Ao excesso de velocidade;
  • À correta sinalização e execução de manobras de ultrapassagem, de mudança de direção e de cedência de passagem;
  • À utilização indevida do telemóvel;
  • À incorreta ou não utilização do cinto de segurança e/ou dos sistemas de retenção para crianças;
  • Às condições de segurança dos veículos.