As estradas portuguesas receberam no primeiro trimestre deste ano meia centena de novos radares, entre eles, dez vão permitir calcular a velocidade média de um determinado trajeto, aponta a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR).
Os radares são colocados na rede SINCRO, o Sistema Nacional de Controlo de Velocidade, que é gerido pela ANSR. “A fiscalização da velocidade praticada pelos condutores através da medida da velocidade média do veículo entre dois pontos predefinidos na estrada”, refere o organismo.
Com a inclusão destes novos radares de velocidade média, a rede SINCRO passa a ser composta por locais de controlo de velocidade instantânea e de velocidade média, ao longo das estradas nacionais.
A Norte este tipo de radares estará na A3, que faz a ligação entre Porto e Valença. Também a A41, ou Circular Regional Exterior do Porto (CREP), que circunda a Área Metropolitana do Porto, é um dos locais planeados para receber radares de velocidade média.
Estas são duas localizações de entre 20 por onde irão circular os dez radares de velocidade média, refere a ANSR.
Com novos radares há nova sinalética, sendo colocados os sinais de trânsito H42. De acordo com os critérios de utilização da sinalização vertical, documento do Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT), esta nova forma de controlar a velocidade dos veículos acontece já que “os limites gerais de velocidade são definidos pelo CE [Código da Estrada] em termos de velocidade instantânea”, no entanto o Código da Estrada “esclarece que também viola os limites de velocidade o condutor que percorrer uma determinada distância a uma velocidade média incompatível com a observância daqueles limites”, pode ler-se no documento do IMT.