A taxa de inflação anual da zona euro subiu ligeiramente para os 7,0% em abril, após seis meses de recuos consecutivos, segundo uma estimativa rápida hoje divulgada pelo Eurostat.
De acordo com a estimativa do serviço estatístico da União Europeia, a taxa de inflação anual avançou de 6,9% em março para os 7,0% em abril, mantendo-se, no entanto, aquém dos 7,4% do mesmo mês de 2022.
Considerando os principais componentes da inflação da zona euro, o setor da alimentação, álcool e tabaco foi o que apresentou, em abril, a maior taxa de inflação (13,6%, face aos 15,5% de março), seguido dos bens industriais não energéticos (6,2%, face aos 6,6% de março), dos serviços (5,2%, que se comparam com os 5,1% de março) e o da energia (2,5%, face aos -0,9% do mês anterior).
Entre os 20 países da zona euro, as maiores taxas de inflação — medidas pelo Índice Harmonizado dos Preços no Consumidor (IHPC) — foram apresentadas pela Letónia (15,0%), Eslováquia (14,0%), Lituânia e Estónia (13,2% cada) e as menores pelo Luxemburgo (2,7%), Bélgica (3,2%), Chipre e Espanha (3,8% cada).
Em Portugal, a inflação anual, medida pelo IHPC, foi de 6,9%, em baixa face aos 8,0% de março e aos 7,4% de abril de 2022.
A taxa de inflação da zona euro acelerou desde junho de 2021, principalmente devido à subida dos preços da energia, e atingiu valores recorde desde novembro de 2021, com o primeiro recuo a ser registado em novembro de 2022.
Em abril de 2023, a taxa de inflação anual da zona euro voltou a subir.