Mais de 2.000 pessoas já subscreveram o manifesto para exigir o reforço do Serviço Nacional de Saúde (SNS), foi hoje divulgado pelo movimento que tem agendada uma manifestação para 03 de junho.
grande objetivo é uma tentativa de agregação de pessoas de vários setores da sociedade para exigir um reforço no investimento no SNS e no recrutamento de profissionais”, disse em abril à Lusa Bruno Maia, um dos 40 mentores do movimento cívico, ex-candidato a bastonário dos médicos e dirigente do BE.
Com o lema “Pelo Direito à Saúde, Mais SNS”, o manifesto poderá ser subscrito ‘online’ aqui.
Esta iniciativa, que agrupa pessoas do setor da saúde, mas também da política, do sindicalismo, da cultura e das artes, entre outros, pretende igualmente “inverter o desinvestimento, a suborçamentação e a perda de profissionais” nas várias componentes do SNS e englobar a sociedade toda numa luta que consideram urgente.
O grupo de cidadãos, que engloba profissionais e utentes do SNS, juntou-se para iniciar um movimento popular pelo acesso à saúde, por entender que “a defesa do investimento no SNS é a única forma consequente de lutar por esse direito universal”.
Além de Bruno Maia, a comissão promotora do movimento conta com Bernardo Vilas Boas, Carlos Salgueiral Morais, Célia Rodrigues, Constantino Sakellarides, Diana Póvoas, Filipa Rodrigues, Guadalupe Simões, Henrique Sousa, Hugo Esteves, Jaime Mendes, João Proença, Jorge Almeida, Jorge Almeida, José Cavalheiro, Luís Dupont, Manuel Sant’Ovaia, Mário Durval, Martino Gliozi, Noel Carrilho, Raquel Azevedo, Rui Macedo, Sara Ferreira e Teresa Gago, entre outros.
Os subscritores consideram que “o SNS está doente”, mas que “pode ser curado”, que “é indispensável à sociedade portuguesa” e que “o grande negócio da saúde não serve o interesse público”, salientando que “o SNS não deixa ninguém para trás” e que “ninguém pode deixar para trás o SNS”.
O manifesto afirma que “Portugal não suporta mais esperas e falhas nos cuidados de saúde” e os seus subscritores recusam a degradação e o retrocesso do SNS e exigem políticas públicas que assegurem o direito de todos à saúde.
A adesão ao movimento pode ser acompanhada nas páginas de Facebook e Instagram do “Manifesto +SNS”.