O Comité Económico e Social Europeu (CESE) apelou hoje aos 27 Estados-membros que adotem medidas para mitigar os efeitos da subida da inflação junto das famílias mais vulneráveis e nos setores essenciais.
Num texto adotado na sessão plenária do CESE, é destacado que “a inflação está nos níveis mais altos desde a introdução do euro [em 2002]”, sublinhando-se ainda que “96,5 milhões de europeus estão em risco de pobreza e de exclusão social”, sendo estes os mais afetados pela subida generalizada dos preços e a perda de poder de compra.
O CESE destaca ainda a necessidade de reduzir o consumo de energia e acelerar a transição para a infraestrutura renovável, de modo a reduzir a dependência energética da UE.
A taxa de inflação homóloga na zona euro abrandou, em junho – pelo terceiro mês consecutivo -, para os 5,5%, contra os 6,1% em maio, segundo uma estimativa rápida publicada pelo Eurostat.
A taxa de inflação da zona euro acelerou desde junho de 2021, principalmente devido à subida dos preços da energia, e atingiu valores recorde desde novembro de 2021, com o primeiro abrandamento a ser registado em novembro de 2022.