A Autoridade da Concorrência (AdC) não se opõe à compra da MediaMarkt Portugal pela Fnac, tendo em conta que a operação não é suscetível de criar “entraves significativos à concorrência efetiva” no mercado.
“O Conselho de Administração da Autoridade da Concorrência […] delibera adotar uma decisão de não oposição à operação de concentração”, lê-se numa nota divulgada no ‘site’ da AdC.
O regulador decidiu não se opor, tendo em conta que a operação “não é suscetível de criar entraves significativos à concorrência efetiva no mercado nacional ou numa parte substancial deste”.
Em 20 de abril, a Fnac anunciou a compra, por um valor não divulgado, do negócio da MediaMarkt Portugal, que inclui 10 lojas físicas e o comércio ‘online’, integrando os cerca de 450 colaboradores da empresa.
“A MediaMarktSaturn, subsidiária da Ceconomy AG, chegou a acordo com o retalhista francês de eletrónica Fnac Darty para a venda estratégica do negócio da MediaMarkt em Portugal”, avançou, na altura, em comunicado.
Segundo a mesma nota, a empresa vai ainda integrar os cerca de 450 colaboradores da MediaMarkt Portugal, presente no mercado português desde 2004, que continuará a manter o nome até ao ‘rebranding’ (alteração da denominação, logótipo ou ‘design’ da marca).
“Nós avaliamos e revemos continuamente o nosso portfólio de países. Em Portugal, temos mantido a nossa posição ao longo dos anos num ambiente muito competitivo, graças ao forte desempenho da nossa equipa local. No entanto, o nosso negócio ainda não atingiu dimensão suficiente para alcançarmos uma posição de liderança no mercado”, afirmou, citado no mesmo comunicado, o presidente executivo da MediaMarktSaturn e da Ceconomy, Karsten Wildberger.