Oito funcionárias da empresa António Martins e Ana Ribeiro Lda, localizada na freguesia de Atães, no concelho de Guimarães, estão em vígilia à porta da fábrica que as atirou para o desemprego com um salário e um subsídio de férias em atraso.
A empresa têxtil fechou portas após as férias e decidiu despedir coletivamente todas as trabalhadoras.
As oito funcionárias só tiveram conhecimento da decisão da administração da empresa esta segunda-feira, dia em que era suposto regressarem ao trabalho.
Em comunicado, a empresa pede desculpa e justifica o despedimento com “a situação insustentável” provocada pela falta de encomendas.
“Foram vários os meses em que lutámos lado a lado para um futuro de melhor”, pode ler-se no texto escrito pela empresa, que reforça que mês após mês viu “as encomendas a serem cada vez menos”.
O responsável confirmou ainda que falta pagar o salário de agosto e o subsídio de férias, algo que iria “tentar resolver”.
As funcionárias estão, esta segunda-feira, em vigília à porta da empresa para salvaguardar a retirada de máquinas das instalações.