Marcelo dissolve o Parlamento e marca eleições para 10 de março de 2024.

Após a reunião do Conselho de Estado que teve início às 15:00 desta quinta-feira, o presidente da República dissolveu o parlamento e convocou eleições para março de 2024.

“Quero testemunhar o serviço à causa pública durante décadas da chefia do governo de Portugal”, prosseguiu Marcelo na declaração à nação que começou às 20:00 em ponto, desde a sala das Bicas no Palácio de Belém, referindo-se ao primeiro-ministro demissionário.

O presidente anunciou ao país sua decisão de dissolver o parlamento e convocar eleições em resposta à demissão do primeiro-ministro. Esta decisão foi tomada após quatro horas de auscultação do Conselho de Estado e consultas aos partidos.

Marcelo Rebelo de Sousa começou por elogiar o governo demissionário, destacando a situação inédita em que o primeiro-ministro foi informado sobre um processo autónomo em curso, o que levou à sua exoneração por questões de dignidade. O presidente expressou o desejo de que o tempo permita esclarecer os acontecimentos, respeitando a presunção de inocência e a justiça.

“Quero testemunhar o serviço à causa pública durante décadas da chefia do governo de Portugal”, prosseguiu Marcelo na declaração à nação que começou às 20:00 em ponto, desde a sala das Bicas no Palácio de Belém, referindo-se ao primeiro-ministro demissionário.

Relembrando os desafios enfrentados nos últimos anos, incluindo défice excessivo, reestruturação bancária, pandemia e conflitos internacionais, Marcelo destacou a difícil situação do país. Em seguida, anunciou sua decisão mais esperada: “Optei pela dissolução da Assembleia da República e a marcação de eleições para 10 de março de 2024”.