A extinção de 40 cargos de chefia na Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) visa promover o trabalho em equipa e poupar quase um milhão de euros por ano, afirmou a provedora da instituição.

“A eliminação desses cargos representa uma reorganização que já ocorreu em alguns serviços. Havia uma grande dispersão em pequenas chefias, o que tinha duas desvantagens”, explicou Ana Jorge à Lusa, referindo-se à falta de coordenação e trabalho eficiente.

A decisão surge como parte de uma série de medidas que a SCML, com cerca de 6.300 funcionários, está a implementar para promover maior funcionalidade na transmissão do trabalho e coordenação das equipas.

Ana Jorge destacou que a redução de chefias possibilitou uma maior colaboração em equipa e, simultaneamente, resultará em benefícios financeiros para a instituição.

Embora reconheça que a medida implica uma perda de rendimentos para algumas pessoas, a provedora destacou que a SCML está a trabalhar num novo acordo de empresa que pode compensar parte dessas perdas para os colaboradores.

Apesar das alterações na estrutura organizacional, Ana Jorge assegurou que a SCML continuará a manter todas as suas atividades, especialmente nas áreas de intervenção social, que são consideradas a parte mais significativa da instituição.