Desaire no confronto crucial deixa Vitória de Guimarães fora da corrida pela Taça de Portugal.

O Vitória SC não conseguiu hoje o apuramento para a final da Taça de Portugal depois de perder na segunda mão das meias-finais (3-1), esta noite, no Estádio do ‘Dragão’.

Os portistas, que tinham uma vantagem de 1-0 da primeira ‘mão’, entraram a perder, com Afonso Freitas a marcar quando estava decorrido exatamente um minuto de jogo, mas deram a volta ao marcador, com golos de Taremi (26), de grande penalidade, Francisco Conceição (45+5) e Pepê (75).

Um dia depois de terem ficado afastados da corrida pelo título de campeão nacional, os ‘dragões’ marcaram encontro com o Sporting, líder isolado da I Liga, na decisão da 84.ª edição da Taça de Portugal, em 26 de maio, no Estádio Nacional, em Oeiras, e tentarão arrebatar o segundo troféu interno mais importante pela 20.ª vez, e terceira consecutiva.

Em relação ao empate com o Famalicão (2-2), da 29.ª ronda da I Liga, Sérgio Conceição lançou de início Cláudio Ramos, João Mário, Pepe, Alan Varela, Galeno e Taremi, mas desesperou com a terceira entrada em ‘falso’ seguida dos portistas na sua própria casa.

Ao cabo de 60 segundos, na sequência de um longo lançamento lateral arremessado por Jota Silva, um duplo desvio aéreo de Jorge Fernandes e, depois, Nélson Oliveira deixou Afonso Freitas livre de marcação junto ao poste mais distante para igualar a eliminatória.

À imagem do triunfo logrado há 10 dias no Dragão para a 28.ª jornada do campeonato (2-1), a equipa de Álvaro Pacheco foi letal na primeira subida à baliza contrária e enervou o FC Porto, que ‘acordou’ ao minuto 12, numa diagonal de Galeno controlada por Charles.

O Vitória encolhia-se face às melhorias paulatinas dos ‘azuis e brancos’ e perdeu folga anímica aos 26 minutos, quando Taremi converteu uma grande penalidade assinalada com recurso ao videoárbitro, por falta de Charles sobre Francisco Conceição.

Ao cabo de 60 segundos, na sequência de um longo lançamento lateral arremessado por Jota Silva, um duplo desvio aéreo de Jorge Fernandes e, depois, Nélson Oliveira deixou Afonso Freitas livre de marcação junto ao poste mais distante para igualar a eliminatória.

À imagem do triunfo logrado há 10 dias no Dragão para a 28.ª jornada do campeonato (2-1), a equipa de Álvaro Pacheco foi letal na primeira subida à baliza contrária e enervou o FC Porto, que ‘acordou’ ao minuto 12, numa diagonal de Galeno controlada por Charles.

O Vitória encolhia-se face às melhorias paulatinas dos ‘azuis e brancos’ e perdeu folga anímica aos 26 minutos, quando Taremi converteu uma grande penalidade assinalada com recurso ao videoárbitro, por falta de Charles sobre Francisco Conceição.

Os anfitriões repunham o empate no jogo e a vantagem na meia-final, que prosseguiu a um ritmo frenético e na direção da área minhota, tendo Charles detido um cabeceamento de Pepe, após centro de Galeno, aos 38 minutos, e um remate rasteiro de Pepê, aos 42.

Essa ‘vertigem’ atacante do FC Porto seria recompensada por Francisco Conceição aos 45+5 minutos, finalizando com êxito uma combinação pela direita com João Mário, lance que quase teve resposta à altura aos 45+9, num golpe aéreo de Nélson Oliveira ao lado.

O contexto forçava o Vitória a oferecer uma imagem diferente na segunda parte, intenção limitada a um ‘tiro’ bloqueado de Tiago Silva, aos 56 minutos, numa fase em que os pupilos de Sérgio Conceição tentavam pausar o jogo e carregar em transição.

Aos 66 minutos, Galeno dispôs de duas situações em zona frontal separadas por poucos segundos, mas errou no momento da decisão e adiou o terceiro golo ‘azul e branco’, que chegaria aos 75, com Pepê a capitalizar um passe do suplente Romário Baró.

Os minhotos renderam-se em definitivo e apenas ‘assustaram’ Cláudio Ramos até ao fim num cabeceamento torto de Bruno Gaspar, aos 79 minutos, e num livre de André André sobre a barra, aos 90+3, por entre defesas de Charles perante Namaso, aos 88, e João Mário, aos 90, sem beliscar a luta ‘azul e branca’ pelo único troféu possível em 2023/24.

Declarações de Álvaro Pacheco após o jogo FC Porto-Vitória de Guimarães (3-1), da segunda-mão das meias-finais da Taça da Liga

Sobre o jogo: “Estávamos em desvantagem e tínhamos que chegar aqui e mostrar que queríamos chegar ao Jamor. E com uma entrada como fizemos, era possível. Entrámos com uma audácia e uma coragem muito grande, indo atrás da desvantagem. Na primeira oportunidade, fomos capazes de chegar à vantagem e isso foi muito importante para nós conseguirmos controlar o jogo. Até ao 1-1 nós estávamos por cima, estávamos a controlar o FC Porto, o FC Porto estava intranquilo, nervoso. Estávamos a ser capazes de dividir.”

Nova vida: “Quando o FC Porto faz o 1-1, ganha uma nova vida. Tivemos ali alguns calafrios. Perdemos o controlo do jogo. E [o FC Porto] acaba por passar para a frente. Mas, depois disso, foi demonstrada a vontade de chegarmos à final. Pegámos novamente no jogo, fomos à procura daquilo que era o golo para nos meter dentro da eliminatória. Tivemos oportunidades para chegar ao 2-2 no final da primeira parte e, se isso tinha acontecido, a segunda parte ia ser completamente diferente.”

Triste: “Na segunda parte, desequilibrámos, mas fomos audazes. E se olharmos para as estatísticas, o Vitória tem mais remates e ataques que o FC Porto. E estamos a jogar contra um FC Porto que está habituado a jogar as meias-finais. E chegámos aqui e mostrámos esta audácia. Depois, chegaram ao 3-1 e penso que mesmo assim lutámos para chegar ao 3-2. Estamos tristes. Não vou esconder. Agora é focar no que podemos fazer nos últimos cinco jogos para o campeonato, porque há muita coisa a conquistar ainda”.

Sérgio Conceição afirmou, em conferência de imprensa, que o FC Porto ainda não conquistou nenhum título esta temporada e que por isso é muito importante vencer a Taça de Portugal.

Análise ao jogo: “Nenhuma estatística dá ânimo. O trabalho que os jogadores desenvolvem no Olival, isso dá animo. Não ganhámos nada, ganhámos a presença numa final e a disputa de um título daqui a umas semanas e isso é que é importante. A primeira vez que o adversário vai à baliza consegue fazer golo, como tem acontecido nas últimas semanas. A equipa estava consciente do que tinha de fazer para conter o adversário e deitar para fora as fragilidades dele. Conseguimos fazer três golos e podíamos ter feito mais. Sei que o Álvaro se agarra a uma oportunidade, mas podíamos ter feito mais golos. Fomos competentes no jogo e até no emocional, que não era fácil. Nesse capítulo fomos adultos”.

Romário Baró e a assistência: “Vocês não veem o nosso dia a dia, o que eles fazem no treino. O Romário foi o que é como jogador na definição do último passe que teve com o Pepê e outras ações positivas que teve no jogo. Esteve duas vezes emprestado, eu acredito no seu potencial. Depois cabe ao jogador aproveitar as oportunidades”.

Pepê e Francisco Conceição estiveram em foco no triunfo do FC Porto frente ao V. Guimarães, por 3-1, na segunda mão das meias-finais da Taça de Portugal. Na sala de imprensa, Sérgio Conceição foi questionado sobre a evolução do duo e do nível que pode atingir quando melhorar no capítulo do último passe. 

“Os médios e avançados quando ganham mais essa valia, além de desequilibradores no um a para um, rápidos na condução, virtuosos, quando definem e concluem bem, temos jogadores de top mundial e eles têm qualidade para isso”, respondeu o técnico dos dragões.

Ficha de Jogo

Jogo disputado no Estádio do Dragão, no Porto.

FC Porto – Vitória SC, 3-1.

Ao intervalo: 2-1.

Marcadores

0-1, Afonso Freitas, 01 minuto.

1-1, Taremi, 26 (grande penalidade).

2-1, Francisco Conceição, 45+5.

3-1, Pepê, 75.

Equipas

– FC Porto: Cláudio Ramos, João Mário, Pepe, Otávio, Wendell, Nico González (Eustáquio, 85), Alan Varela, Francisco Conceição (Wendel Silva, 85), Pepê (Gonçalo Borges, 78), Galeno (Romário Baró, 68) e Taremi (Namaso, 85).

(Suplentes: Gonçalo Ribeiro, Eustáquio, Grujic, Namaso, Romário Baró, Wendel Silva, João Mendes, Gonçalo Borges, Zé Pedro).

Treinador: Sérgio Conceição.

– Vitória SC: Charles, Manu Silva, Borevkovic, Jorge Fernandes (Mikel Villanueva, 69), Bruno Gaspar, Tiago Silva, Nuno Santos (André André, 69), Tomás Händel, Afonso Freitas (Miguel Maga, 46), Jota Silva e Nélson Oliveira (Kaio César, 46).

(Suplentes: Bruno Varela, Mikel Villanueva, Tomás Ribeiro, Miguel Maga, Alberto, Zé Carlos, André André, Kaio César, Adrián Butzke).

Treinador: Álvaro Pacheco.

Árbitro: Artur Soares Dias (AF Porto).

Ação disciplinar: cartão amarelo para Tiago Silva (16), Borevkovic (25), Manu Silva (35), Jota Silva (43), Taremi (56), Bruno Gaspar (72).

Assistência: 30.609 espetadores.

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