João Cotrim Figueiredo destaca necessidade de reformas na Europa e apela ao voto nas eleições europeias

João Cotrim Figueiredo, cabeça de lista da Iniciativa Liberal (IL) nas eleições europeias, afirmou que a abstenção é o maior adversário do partido. Durante uma arruada pela Braga Romana, o candidato reiterou a importância do voto, lembrando a possibilidade do voto antecipado no dia 2 de junho.

“Em relação ao que tem sido a campanha dos meus concorrentes nestas Europeias, o principal adversário da IL é mesmo a abstenção, as pessoas que possam não estar suficientemente motivadas pelos temas europeus e que não tenham acompanhado tanto a campanha e os debates”, disse Cotrim de Figueiredo.

O candidato liberal defendeu que a visão da IL para a Europa é “a única coerente”, colocando o crescimento económico como prioridade para aumentar os salários e transformar a Europa num espaço de prosperidade através de reformas profundas. Cotrim criticou os restantes partidos, acusando-os de não terem uma visão clara sobre a Europa: “ou não gostam da Europa e escondem ou gostam da Europa e acham que vai lá com pequenos retoques”.

Apelando ao voto dos mais jovens na cidade mais jovem do país, Cotrim de Figueiredo destacou a importância de reacender a “chama de vida e inovação que a Europa tem vindo a perder um pouco”. No entanto, sublinhou que o apelo ao voto é para todas as idades, reafirmando que a IL não discrimina pela idade. “A IL já por várias vezes deu provas de que não discrimina pela idade. Não gosta de IRS só para jovens, as reduções de IRS são para todos. Não gosta de algo que discrimine pela idade, não é a idade que nos define, não é a altura e o ciclo da vida em que estamos que nos define, devemos ter todos as mesmas oportunidades”, afirmou.

Numa análise à pré-campanha para as Europeias, Cotrim de Figueiredo reconheceu que os principais temas têm sido abordados, mas lamentou que não se tenha ido “ao fundo de algumas discussões”. Como exemplos, apontou a guerra na Ucrânia, os investimentos na defesa e a questão dos impostos europeus versus dívida centralmente mutualizada. “A AD [Aliança Democrática] não quer impostos europeus, mas quer emitir dívida mutualizada, é uma contradição”, criticou.

Com a proximidade das eleições europeias, João Cotrim Figueiredo continua a apelar à participação dos eleitores, sublinhando a importância de votar para influenciar as reformas necessárias na Europa e promover um futuro próspero para todos.