Braga: Restauração da Sé fatura 500 mil com Noite Branca, mas moradores dizem que é “martírio”

A Associação Empresarial de Braga (AEB) estima que bares e restaurantes na zona da Sé e ruas adjacentes faturem 500 mil euros durante a Noite Branca. A “Festa em Branco”, organizada por oito estabelecimentos, é vista como essencial para sustentar os negócios locais, ajudando a cobrir salários e despesas, incluindo o subsídio de Natal. A AEB destaca o impacto económico de 200 mil euros gerados diretamente pelos bares, somados a 300 mil euros em vendas de jantares e bebidas nas áreas próximas.

Apesar dos benefícios financeiros, a Associação de Moradores Poder Viver na Sé (APVS) expressa descontentamento, considerando o evento um “martírio” devido ao excesso de ruído. Aplaudem a tentativa da Junta de Freguesia de impedir o som alto, argumentando que o bem-estar dos moradores deve ser priorizado.

Embora a Noite Branca seja celebrada como um evento cultural importante, a tensão entre os interesses econômicos e o direito ao descanso dos residentes continua a ser um ponto de divergência na cidade.

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