Primeiro-ministro apela à serenidade e moderação no consumo de energia
O primeiro-ministro, Luís Montenegro, dirigiu-se esta segunda-feira ao País na sequência do apagão energético que afetou vastas regiões. Montenegro classificou a situação como “grave, inédita e inesperada”, acrescentando que a origem da falha esteve “muito provavelmente em Espanha”.
Durante a sua intervenção, anunciou que o Governo decretou oficialmente a Situação de Crise Energética. O primeiro-ministro apelou à serenidade da população, ao respeito pela ordem pública e pelas forças de segurança, bem como à moderação no consumo de energia.
Em resposta a questões dos jornalistas, Luís Montenegro indicou que a causa concreta do apagão ainda está a ser apurada, mas assegurou que o Governo tem acompanhado de perto o processo de reposição de energia, em colaboração com a REN. As zonas mais afetadas pela falta de energia continuam a ser a Beira Baixa, o Alentejo e Setúbal.
Nos hospitais, a situação revelou-se mais crítica devido à pressão sobre a cadeia de abastecimento de combustível para geradores. No entanto, Montenegro afirmou que “não tivemos nenhuma situação limite”.
O primeiro-ministro manifestou esperança de que a normalidade será restabelecida durante o dia de terça-feira.
Relativamente às escolas, Montenegro adiantou que “não há razão para que não abram”, desde que não ocorram novas perturbações no fornecimento de energia.