Debate na RTP3 mostrou visões distintas sobre como enfrentar a crise

Os dez candidatos à presidência da Câmara de Braga foram unânimes em reconhecer que a habitação é um dos maiores desafios do concelho, mas apresentaram soluções bastante diferentes durante o debate das autárquicas transmitido pela RTP3.

  • João Rodrigues (PSD/CDS/PPM): aposta na revisão do Plano Diretor Municipal, que aumentará em 30% a área construtiva.
  • António Braga (PS/PAN): promete 500 casas para arrendamento público, com construção modular a cerca de 1.000€/m2.
  • João Baptista (CDU): quer construir 1.000 fogos de habitação pública, defendendo que “os privados não resolvem o problema”.
  • Filipe Aguiar (Chega): propõe envolver os privados e disponibilizar bolsas de terrenos municipais para construção.
  • António Lima (BE): pretende triplicar o número de casas públicas, com a construção de 2.000 fogos; terrenos municipais seriam cedidos a cooperativas e particulares.
  • Rui Rocha (IL): promete “trazer” 10 mil novas casas para Braga, parte delas destinadas a habitação acessível.
  • Carlos Fragoso (Livre): defende que Braga deve atingir os 10% de habitação pública (atualmente inferior a 1%).
  • Ricardo Silva (Amar e Servir Braga): propõe atualização do cadastro dos terrenos, aumento das bolsas públicas, rapidez no licenciamento e isenção de taxas.
  • Francisco Pimentel (ADN): quer fomentar construção através de parcerias público-privadas.
  • Hugo Varanda (MPT): sugere aquisição de terrenos baldios e casas devolutas pelo município, defendendo também mais descentralização para financiar habitação.

Apesar das divergências, houve consenso na necessidade de aumentar a oferta habitacional e de acelerar os processos, mas com estratégias muito diferentes quanto ao papel do Estado, dos privados e do município.

O debate completo pode ser revisto na RTP Play.

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