Filipe Aguiar defende melhores condições para forças de segurança, reforço da polícia municipal e videovigilância

O candidato do Chega à Câmara Municipal de Braga, Filipe Aguiar, afirmou esta sexta-feira que existe “um sentimento generalizado de insegurança” na cidade, apesar de não a considerar perigosa. O candidato propõe melhorias nas instalações das forças de segurança, o reforço da polícia municipal e a instalação de câmaras de videovigilância em zonas sensíveis.

Em declarações à agência Lusa, no âmbito da campanha para as Eleições Autárquicas de 2025, Filipe Aguiar contestou as estatísticas oficiais que indicam uma diminuição da criminalidade em Braga.

“Na nossa opinião, as estatísticas não estão atualizadas. O que sabemos, e o que ouvimos das pessoas diariamente, é que há um sentimento de insegurança generalizado em Braga. Não quer dizer que seja uma cidade perigosa — não é —, mas há esse sentimento”, afirmou o candidato.

O representante do Chega propôs a reformulação das condições de trabalho das forças de segurança, sublinhando casos como o da GNR, cuja área de atendimento “está instalada em contentores há 15 anos”, e da PSP, que “não dispõe de condições condignas”.

“Em primeiro lugar, temos de ter uma atenção especial para ter forças de segurança motivadas”, sustentou.

Filipe Aguiar defendeu ainda a criação de uma polícia de proximidade, com reforço dos efetivos da polícia municipal, articulando o trabalho com associações de moradores.

“As associações de moradores são as primeiras a saber o que se passa nas suas zonas. Essa interligação é fundamental para garantir uma verdadeira segurança de proximidade”, explicou.

Na mesma linha, o candidato do Chega propôs a instalação de câmaras de videovigilância “nas zonas mais sensíveis da cidade”, considerando que esta medida pode ter um efeito dissuasor e aumentar o sentimento de segurança dos bracarenses.

A Câmara de Braga é atualmente composta por seis eleitos da coligação Juntos por Braga, quatro do PS e um da CDU.

Concorrem à liderança da autarquia João Rodrigues (coligação Juntos por Braga – PSD/CDS-PP/PPM), António Braga (coligação Somos Braga – PS/PAN), Filipe Aguiar (Chega), Rui Rocha (Iniciativa Liberal), Ricardo Silva (movimento independente Amar e Servir Braga), João Baptista (CDU – PCP/Os Verdes), António Lima (Bloco de Esquerda), Carlos Fragoso (Livre), Francisco Pimentel Torres (ADN) e Hugo Varanda (MPT).

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