O candidato do Chega à presidência da Câmara Municipal de Braga, Filipe Aguiar, defendeu hoje a construção de um parque tecnológico e de um parque industrial municipal, argumentando que os atuais parques empresariais do concelho “estão completamente degradados”.
Em declarações à agência Lusa, no âmbito da campanha eleitoral para as autárquicas de domingo, o cabeça de lista do Chega apontou “a falta de planeamento e modernização” como um dos principais problemas da economia local.
“O que percebemos e vemos é que os parques industriais estão completamente degradados. Braga, pela sua dimensão, carece de um parque industrial municipal e também de um parque tecnológico”, afirmou Filipe Aguiar.
O candidato propõe, por isso, a criação de dois novos polos empresariais — um parque tecnológico e um parque industrial municipal — destinados a atrair novas empresas e investimento, prometendo-lhes um valor mínimo de IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis) como incentivo fiscal.
Entre as medidas apresentadas, destaca-se também a implementação de uma linha verde de licenciamentos para acelerar processos administrativos de novas empresas que tragam “valências positivas ao concelho”.
Filipe Aguiar defendeu ainda a retenção de talentos formados na Universidade do Minho, sublinhando a importância de integrar jovens qualificados nos novos projetos empresariais.
“É fundamental conseguirmos reter os talentos que todos os anos saem da Universidade do Minho e canalizá-los para o parque tecnológico”, acrescentou.
O executivo municipal de Braga é atualmente composto por seis eleitos da coligação Juntos por Braga (PSD/CDS-PP/PPM), quatro do PS e um da CDU.
Concorrem à presidência da Câmara nas Autárquicas 2025:
João Rodrigues (Juntos por Braga – PSD/CDS-PP/PPM),
António Braga (Somos Braga – PS/PAN),
Filipe Aguiar (Chega),
Rui Rocha (Iniciativa Liberal),
Ricardo Silva (Amar e Servir Braga),
João Baptista (CDU – PCP/PEV),
António Lima (Bloco de Esquerda),
Carlos Fragoso (Livre),
Francisco Pimentel Torres (ADN) e
Hugo Varanda (MPT).
