O Vitória de Guimarães subiu esta sexta-feira à noite ao nono lugar da I Liga portuguesa de futebol, ao vencer em casa o Rio Ave, por 3-0, no jogo da abertura da 29.ª jornada.
Marcelo, aos 22 minutos, na própria baliza, Jubal, aos 29, e Rafael Martins, aos 41, marcaram os golos dos vimaranenses, que passaram a somar 36 pontos.
O Rio Ave sofreu a sexta derrota consecutiva em casa e pode perder o quinto lugar, que poderá dar acesso à Liga Europa, mantendo 43 pontos, mais um do que o Marítimo, que visita no sábado o lanterna-vermelha Estoril Praia.
Declarações de José Peseiro, treinador do V. Guimarães, na sala de imprensa do Estádio D. Afonso Henriques, depois do triunfo (3-0) sobre o Rio Ave:
«É um resultado justo, num bom jogo da nossa equipa contra uma boa equipa. Quisemos pressionar a primeira fase de construção do Rio Ave, que tem ideias convictas sobre o seu jogo. Fomos muito fortes no momento defensivo na pressão mais alta, condicionámos muito o Rio Ave e criámos oportunidades de golo. Condicionámos as dinâmicas do adversário, na segunda parte abdicámos de pressionar alto e condicionámos o jogo interior do Rio Ave. Não quer dizer que o Rio Ave não tenha dominado, mas o controlo do jogo foi nosso. Estivemos exemplares em termos defensivos, com toda a gente muito comprometida. A equipa esteve muito bem, pena na segunda parte não termos mais critério. Quisemos sempre procurar o golo com espaço quando podíamos ter jogado com bola, em vez de procurar apenas transição».
Declarações de Miguel Cardoso, treinador do Rio Ave, na sala de imprensa do Estádio D. Afonso Henriques, depois da derrota (3-0) diante do V. Guimarães:
«Acho que que vê o jogo com atenção percebe que há uma boa entrada do Rio Ave, podíamos ter feito golo, não fizemos e continuámos à procura. O jogo tem um momento claro, que são dois lances de bola parada. Sabíamos que exploravam muito o primeiro poste, estávamos prevenidos, trabalhámos mas não fomos suficientemente competentes, tivemos infelicidade no lance do Marcelo e de repente estamos a perder 2-0. Não é um momento fácil para uma equipa que estava a mostrar em campo ao que vinha. Gerou alguma perturbação, alguns erros até não forçados a expor o jogo ao Vitória, que explora muito bem a saída para o ataque. Quando se tem o resultado 2-0 e tem de se ir à procura correm-se alguns riscos. A explicação para o resultado é essa. Aquilo que o Vitória fez teve muito a ver com as bolas paradas. A equipa teria de mostrar caráter com o resultado de 3-0, era o mínimo que se pedia. A mensagem foi clara, passou, a equipa nunca se podia desequilibrar sob pena de o resultado ter ficado ainda mais injusto do que o que foi. Não fizemos substituições porque não me parece que tivesse a ver com os jogadores estarem mal. Mostrámos o nosso caráter e vamos continuar a mostrar».