É importante desmistificar-se a ideia de que os raios UV são os únicos responsáveis pelo cancro da pele.
Aproxima-se o verão e aumentam os alertas e cuidados com o sol, que pode potenciar o desenvolvimento de melanomas, ou cancro de pele. Mas e quando o problema se desenvolve em zonas que não são atingidas pelos raios UV, como na zona genital?
“Embora o sol tenha um papel fundamental em inúmeros casos, algumas pessoas herdam genes que os tornem propícios a desenvolver cancro da pele sem exposição aos raios ultra violetas” lê-se no Today, que cita a oncologista Laura Ferris.
Mais comum, são os casos em que indivíduos herdam a suscetibilidade de, aquando a exposição solar, desenvolver melanonas em variadas partes do corpo – algo que os especialistas comprovam pela ‘assinatura’ que os raios UV deixam na pele. Outra causa, possivelmente mais conhecida mas nem por isso menos ignorada é o risco de melanoma que vem da utilização de solários que deixam também a pele mais propícia ao risco.
Quando detetado a tempo, em muitos casos os melanomas podem ser eliminados, sem deixar rasto no corpo humano, por isso, com ou sem sol, torna-se urgente manter um check up constante com consultas dermatológicas com periodicidade de seis meses, sensivelmente, bem como a atenção a novos (ou diferentes) sinais.