O administrador de insolvência da Associação Industrial do Minho, o jurista Nuno Albuquerque pôs à venda os edifícios-sede em Braga e em Viana do Castelo por quatro milhões de euros. Fonte ligada ao processo disse a O MINHO que a sede de Braga, sita em São Lázaro, com cave, rés-do-chão e dois andares, será posta à venda por 2,36 milhões, sendo que a comissão de credores coloca como valor mínimo a verba de 2,06 milhões (85 por cento da avaliação feita ao prédio).

Já na capital do Alto Minho, o edifício, sito no Campo da Agonia e com três pisos e logradouro, será leiloado por 1,7 milhões, sendo o preço mínimo de 1,447 milhões.

Ambos os bens imóveis são propriedade da Caixa Geral de Depósitos, que tem hipotecas sobre eles. A Caixa é credora de seis milhões (48 por cento) dos 12,3 milhões de créditos reclamados. Já, o Novo Banco, com 5,8 milhões (45 por cento) é o segundo maior credor, ou seja, as duas entidades detêm 94 por cento dos débitos da Associação. A falência foi votada em setembro no Tribunal de Famalicão.

O administrador pôs, também, à venda um veículo e dois lotes de outros bens móveis que podem render à massa falida um montante de 11 a 14 mil euros.

A AIMinho tem, também, a maioria do capital do IEMinho- Instituto Empresarial do Minho que tem um edifício-sede construído por cerca de 700 mil euros. A sua continuidade está em causa.

Em Monção, a AIMINHO investiu, com a Câmara de Monção, no MinhoPark para construção de um parque empresarial com 90 hectares e 80 lotes. A sua implementação está parada devido a um litígio, no Tribunal Administrativo, com o fisco de 2,2 milhões por causa do IVA. Verba a que acresce um pedido de devolução de dois milhões de euros de fundos comunitários e uma dívida ao Novo Banco de cerca de três milhões. O que pode inviabilizar a continuação do projeto.

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