Numa rara conferência de imprensa, na sede da Huawei Technologies, Ken Hu afirmou que as acusações contra o maior fabricante global de equipamentos de rede derivam de “ideologia e geopolítica”.

O presidente da Huawei desafiou hoje Washington e outros governos a provarem que a empresa chinesa é uma ameaça à segurança, depois de vários países a terem banido de participar no desenvolvimento de telecomunicações.

Numa rara conferência de imprensa, na sede da Huawei Technologies, Ken Hu afirmou que as acusações contra o maior fabricante global de equipamentos de rede derivam de “ideologia e geopolítica”.

O responsável avisou que excluir a Huawei do desenvolvimento de redes de quinta geração (5G) na Austrália e em outros mercados vai prejudicar os consumidores, ao aumentar os preços e travar a inovação.

A Austrália e a Nova Zelândia baniram as redes 5G da Huawei por motivos de segurança nacional, após os Estados Unidos e Taiwan, que mantém restrições mais amplas à empresa, terem adoptado a mesma medida.

Também o Japão, cuja agência para a segurança no ciberespaço classificou a firma chinesa como de “alto risco”, baniu as compras à Huawei por departamentos governamentais.