Bernardo Montoya, vizinho da professora Laura Luelmo, confessou ser o responsável pela morte da jovem de 26 anos. Contudo, segundo indica a Guardia Civil, o suspeito mentiu nos pormenores.

Sabem, então, as autoridades espanholas que Bernardo terá violado Laura na sua casa, onde a manteve refém durante várias horas. Depois disso, agrediu-a de forma fatal.

A polícia encontrou vestígios de sangue de Laura na vivenda onde o homem vivia, mesmo em frente à casa recentemente arrendada pela professora, que tinha sido colocada há menos de 15 dias numa escola local. Bernardo terá tentado limpar o sangue da sua casa e das suas roupas com lixívia, mas alguns vestígios acabaram por ser detetados pela equipa de investigação do Instituto Armad.

A polícia não consegue ainda apurar se a jovem morreu logo após as agressões, mas indica que a morte se deu entre 48 a 72 horas após o seu desaparecimento.

Depois disso, Bernardo colocou o corpo da professora na mala do carro, coberto numa manta, e conduziu até ao local onde acabaria por abandonar o corpo. O suspeito garante que Laura estava apenas inconsciente quando este a abandonou, um dado que carece ainda de confirmação.

Segundo o testemunho do ex-presidiário de 50 anos, este estava apaixonado pela professora e tê-la-à violado num beco. A polícia crê que o suspeito terá mentido e que terá cercado a professora logo à porta da casa e a terá obrigado a entrar na sua residência.