O presidente do Parlamento da Venezuela, Juan Guaidó, que se autoproclamou Presidente interino venezuelano e hoje recebeu o reconhecimento concertado de vários países europeus, agradeceu a Portugal por ter reconhecido a sua legitimidade para convocar eleições naquele país.
Obrigado ao Governo de Portugal pelo seu apoio a esta solução pacífica para a crise na Venezuela. A nossa luta é pelo resgate da democracia, pela ajuda humanitária imediata e pela reconstrução do país”, escreveu hoje Juan Guaidó, numa mensagem publicada na rede social Twitter.
O Governo português reconheceu hoje Juan Guaidó como Presidente interino venezuelano, apoiando a sua legitimidade para “convocar eleições livres e justas na Venezuela”.
“Portugal reconhecerá e apoiará a legitimidade do presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Juan Guaidó, como Presidente interino, nos termos constitucionais venezuelanos, com o encargo de convocar e organizar eleições livres, justas e de acordo com os padrões internacionais”, disse o ministro dos Negócios Estrangeiros português, Augusto Santos Silva, numa conferência de imprensa em Lisboa.
Gracias al Gobierno de Portugal por su respaldo a esta solución pacífica a la crisis en Venezuela.
Nuestra lucha es por el rescate de la democracia, la ayuda humanitaria inmediata y la reconstrucción del país.#EuropaEstáConVzlaPortugal reconhece Juan Guaidó como Presidente interino da Venezuela em declaração do Ministro dos @nestrangeiro_pt https://www.portugal.gov.pt/pt/gc21/comunicacao/noticia?i=portugal-reconhece-juan-guaido-como-presidente-interino-da-venezuela …
2,622 people are talking about this
Portugal juntou-se a outros países da União Europeia (UE), como Espanha, França, Alemanha, Reino Unido, Áustria ou Holanda, que hoje reconheceram o presidente da Assembleia Nacional (parlamento venezuelano), Juan Guaidó, como presidente interino da Venezuela, após expirar um prazo de oito dias para que o Presidente Nicolás Maduro convocasse eleições presidenciais antecipadas naquele país.
Maduro rejeitou no domingo a possibilidade de abandonar o poder ou de convocar novas eleições presidenciais no país, porque não aceita “ultimatos de ninguém”.
A par das palavras dirigidas a Portugal, Juan Guaidó publicou nas últimas horas na rede social Twitter várias mensagens a agradecer aos vários países europeus que hoje formalizaram, de forma concertada, a sua posição.