Guimarães – a par de Sintra – é a segunda cidade da Europa, da sua dimensão, que mais promove os “novos empregos no setor criativo”, indica a segunda edição do Observatório das Cidades Culturais e Criativas, uma ferramenta ‘online’ da Comissão Europeia para avaliar o desempenho das cidades, e que, neste parâmetro, coloca Faro, também em Portugal, no topo da lista.

Trata-se da segunda edição desta ferramenta de monitorização, que teve a sua primeira versão em 2017, apresentando agora “um retrato atualizado da riqueza cultural e criativa da Europa em uma amostra extensa de 190 cidades em 30 países”, segundo a Comissão Europeia.

Guimarães – a par de Sintra – é a segunda cidade da Europa, da sua dimensão, que mais promove os “novos empregos no setor criativo”, indica a segunda edição do Observatório das Cidades Culturais e Criativas, uma ferramenta ‘online’ da Comissão Europeia para avaliar o desempenho das cidades, e que, neste parâmetro, coloca Faro, também em Portugal, no topo da lista.

Trata-se da segunda edição desta ferramenta de monitorização, que teve a sua primeira versão em 2017, apresentando agora “um retrato atualizado da riqueza cultural e criativa da Europa em uma amostra extensa de 190 cidades em 30 países”, segundo a Comissão Europeia.

De acordo com esta ferramenta, projetada para avaliar e aumentar o potencial criativo e cultural das cidades europeias, Lisboa é a cidade europeia na categoria XL (com uma população entre os 500 mil e um milhão de habitantes) com mais dinamismo cultural, seguida por Dublin, Copenhaga, Amesterdão e Atenas.

O “dinamismo cultural” mede o “pulso” cultural da cidade em termos de infraestrutura cultural e participação na cultura.

No âmbito da economia criativa, a capital europeia continua em lugar de destaque, embora surja em terceiro lugar, sendo antecedida por Estugarda e Estocolmo.

Neste domínio económico há outra cidade portuguesa a aparecer em destaque, a cidade de Faro, a segunda no ‘ranking’ S (populações entre os 50 mil e 100 mil habitantes), sendo acompanhada por cidades da Bélgica, da Estónia e da Alemanha.

Relativamente ao “ambiente propício”, que identifica os ativos tangíveis e intangíveis que ajudam as cidades a atrair talentos criativos e estimular o envolvimento cultural, nenhuma cidade portuguesa figura entre as principais na sua categoria dimensional.

Para chegar a estas três facetas da vitalidade cultural, social e económica das cidades, o observatório avaliou nove dimensões, algumas das quais colocam cidades portuguesas em destaque, como é o caso de Lisboa, que surge em terceiro lugar em matéria de “instalações e espaços culturais”.

Em matéria de “participação cultural e atratividade”, a capital portuguesa sobe para segundo lugar, ao passo que quando o assunto se traduz em “empregos baseados em criatividade e conhecimento”, Lisboa salta para a primeira posição, sendo acompanhada nesta dimensão pela cidade do Porto, que ocupa o quarto lugar entre as cidades europeias com populações entre os 100 mil e os 250 mil habitantes.

A cidade de Faro volta a surgir mais uma vez em posição privilegiada, mas desta vez em quinto lugar nas “ligações locais e internacionais”.

Esta segunda edição do Observatório das Cidades Culturais e Criativas concluiu também que o emprego nos setores culturais e criativos tem crescido particularmente nas cidades do norte e leste da Europa.

Quanto ao desempenho macrorregional, verifica-se que o norte da Europa faz melhor, ao passo que a Europa Ocidental lidera no “dinamismo cultural”, seguida de perto pelo Norte e pelo Sul da Europa.

A Europa Ocidental também é a melhor em “economia criativa”, com o norte da Europa logo atrás. As melhores dinâmicas de criação de emprego são encontradas, em média, nas cidades do norte e leste da Europa.

Na amostra das cidades analisadas, os locais culturais estão geralmente a 30 minutos a pé (ou apenas cinco minutos de bicicleta) de onde os cidadãos europeus vivem e são altamente acessíveis por transporte público.

O relatório sugere uma maior aposta na convergência socioeconómica e na coesão territorial, concentrando-se em empregos criativos e inovação, ligações de transporte e governação, áreas onde permanecem as maiores lacunas.

Segundo a Comissão Europeia, as principais cidades culturais e criativas são mais prósperas: existe uma associação positiva e significativa entre as pontuações do Índice de Cidades Culturais e Criativas e os níveis de renda das cidades.

Desenvolvido pelo serviço científico interno da Comissão Europeia (o Centro Comum de Investigação), o Observatório das Cidades Culturais e Criativas fornece dados comparáveis sobre os resultados que as cidades europeias obtêm em nove dimensões, abrangendo a cultura e a criatividade.