Justificando que o Ministério da Educação “não transfere verbas” e “mantendo-se em atraso os salários nos colégios de Educação Especial”, mantém-se a greve nos próximos dias 2 e 3 de dezembro.

Os professores dos colégios de Educação  Especial “estão a trabalhar sem receber e, por isso, estarão em greve nos dias 2 e 3 de dezembro (próxima segunda e terça-feira)”.

“Este atraso”, justifica a Fenprof, “tem sido justificado pelas direções dos colégios com facto de o Ministério da Educação ainda não ter transferido qualquer verba, como era sua obrigação e preveem os contratos estabelecidos com estes colégios“.

Lembra a Fenprof que “os alunos que frequentam estes colégios são oriundos de escolas públicas e só por proposta destas, face à impossibilidade de resposta às necessidades especiais dos alunos, eles podem –  [de forma] transitória ou permanentemente, frequentar os colégios, o que torna ainda mais forte a obrigação do Estado Português em relação ao financiamento sem atraso“.