Presidente SC Braga, apontou para a “valorização do treinador português” para responder ao comunicado da ANTF sobre a contratação de Rúben Amorim.
“Em primeiro lugar quero agradecer ao Sá Pinto pelo trabalho desenvolvido. Para ser treinador deste clube e triunfar é preciso assentar em três pilares que referi há pouco: ganhar, praticar bom futebol, que agrade aos sócios, e valorizar jogadores e a nossa formação. Isso é o que nós entendemos que o Rúben Amorim tem e vai ter para o futuro. Foi o momento certo, terá uma equipa com mais cinco elementos, três deles de Braga, o Vital, o Orlando e o Micael Sequeira, que é um homem de Braga. Uma equipa técnica de Braga, do Braga, que sabe o que é a entidade Braga”.
“Quero dizer que são de uma tamanha injustiça as declarações do senhor presidente da ANTF. É injusto porque o Braga foi dos clubes em Portugal que mais valorizou o treinador português. Podemos dizer Jesualdo Ferreira, Jorge Jesus, Domingos, Leonardo Jardim, José Peseiro, Sérgio Conceição, Paulo Fonseca e por último o Abel Ferreira, que também veio da nossa equipa B. Saiu porque um clube veio cá e pagou. Foi o treinador, em Portugal, que mais tempo esteve ligado a um clube. Todos saíram do Braga com uma valorização enorme. Sempre valorizámos o treinador português. Estamos perante um défice de treinadores de qualidade, com a falta da tal carteira de que se fala para desempenhar as funções. É um problema que deve ser debatido, é impensável, sabemos que os bons treinadores portugueses estão todos lá fora a treinar. Isso é um exemplo muito claro. Houve um treinador português que venceu a Liga Jovem da UEFA e que teve de ir para o estrangeiro porque não pôde continuar em Portugal, porque não tem esse nível. Não se pode estar oito anos à espera para tirar um curso. Assim não estamos a prevenir o futuro do futebol português. (…) O Braga vai cumprir todos os regulamentos. Temos dois treinadores com o nível IV na equipa técnica, que são dois treinadores desta casa”