Guarda Nacional Republicana (GNR) já iniciou a operação que visa a fiscalização das medidas impostas pelo Estado de Emergência e, das 00h00 de domingo até às 8h00 desta segunda-feira, deteve oito pessoas neste âmbito.

Uma das detenções aconteceu, de acordo com um comunicado enviado à LUSA pelos militares, em Ovar, cidade onde foi decretado estado de calamidade. Uma mulher, de 53 anos, foi detida pelo crime de desobediência e vai agora ser presente a tribunal.

Já em Vila Nova de Gaia foi detida uma mulher, de 40 anos, pelo crime de desobediência ao cumprimento do período de isolamento profilático Covid-19. A detida, sem antecedentes criminais, foi constituída arguida e sujeita a Termo de Identidade e Residência, com obrigação de permanência no domicílio.

No distrito de Faro, foram detidos dois homens, de 21 anos, pelo crime de ofensa à integridade física qualificada, na cidade de Lagoa. A dupla encontrava-se em violação do dever geral de recolhimento imposto pelo Estado de Emergência em curso. Os detidos foram constituídos arguidos e sujeitos a Termo de Identidade e Residência.

Na Marinha Grande, distrito de Leiria, os militares detiveram um homem de 44 anos, pela prática do crime de desobediência. O detido foi constituído arguido e sujeito a Termo de Identidade e Residência.

Já o Comando Territorial de Setúbal, deteve dois homens de 29 e 38 anos, um deles pela prática dos crimes de condução sob a influência do álcool e o outro por posse de arma ilegal, na freguesia de Fernão Ferro. Os dois homens encontravam-se em violação do dever geral de recolhimento imposto pelo Estado de Emergência em curso. Os detidos foram constituídos arguidos e sujeitos a Termo de Identidade e Residência.

Em Cinfães, distrito de Viseu, foi detido um homem de 49 anos, pela prática do crime de resistência e coação sobre funcionário. O detido encontrava-se em violação do dever geral de recolhimento imposto pelo Estado de Emergência em curso.

Na mesma nota enviada, à a GNR recorda que as medidas de contenção e isolamento podem salvar vidas. O objetivo é atrasar o mais possível a propagação do vírus, mantendo os hospitais com capacidade de resposta. “Por isso, apela-se à consciência cívica dos cidadãos para permanecer em recolhimento no seu domicílio”, lembram os militares.