O mês de julho deste ano foi o mais quente desde que existem registos em Portugal, desde 1931, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), classificando-o como “extremamente quente”.
O valor médio da temperatura do ar chegou aos 25.08 °C, muito superior ao normal, numa anomalia de +2.91 °C.
Já o valor médio da temperatura máxima do ar foi de 33.34 °C, o mais alto desde 1931, numa anomalia de quase 5 graus. “Este mês de julho, extremamente quente, contribuiu para que o período de janeiro a julho de 2020 fosse o mais quente dos últimos 90 anos”, refere o IPMA.
Durante julho verificaram-se condições de instabilidade atmosférica em alguns locais do Centro e Sul do país, que originaram a ocorrência de aguaceiros, localmente fortes, por vezes de granizo e acompanhados de trovoada, numa percentagem de 30% a chuva que caiu em julho no país.
O IPMA verificou também um aumento da área em seca meteorológica no território do continente, realçando as regiões do Baixo Alentejo e Algarve com um aumento de intensidade (classe de seca moderada, pontualmente severa).