Palmeira, continua a viver tempos em que as prioridades são invertidas, esquecidas e escandalosamente mal definidas.
Os eleitos pelo Partido Socialista começam por referir a obra no Parque de Lazer na Ponte do Bico, obra iniciada há 4 anos e que se encontra parada, onde já foram canalizadas verbas de 140.000,00€ – para aquisição de um terreno contíguo para fazer face ao parque de estacionamento – e 150.000,00 € não programados, mas já adjudicados -para a construção de uma nova conduta de águas pluviais que se inicia na rotunda da Ponte do Bico e que passa pela Rua da Marginal.
Bruno Pereira, líder da oposição em Palmeira, chama também a atenção para a obra da Rua da Igreja cuja promessa era que finalizasse há dois anos, mas continua parada e sem qualquer previsão para a sua conclusão.
Além disso, alertam para a situação das crianças da Escola da Ortigueira que continuam sem resguardo para os dias de chuva. Precisamente no momento delicado que se vive e“onde faria ainda mais sentidodevido à situação pandémica e que tornam mais restritas as suas atividades”. Relembram que Ricardo Rioprometeu em 2015 este resguardo, mas a promessa parece não passar de umas meras frases escritas no seu programa eleitoral.
Assim, referem que “tudo isto para alertarmos que a justificação apresentada pelo atual executivo da Junta de Freguesia de Palmeira é a falta de verba, o que não deixa de ser contraditório, quando nos é apresentada uma despesa avultada de aquisição de um trator novo”.
O Partido Socialista questiona, por isso, que se este executivo está com falta de liquidez qual o fundamento para aquisição de um trator novo, quando pode comprar usado e em bom estado. Perguntam ainda porque razão este executivo continua a não priorizar o bem-estar de todos os palmeirenses, objetivo primeiro de quem governa.
As verbas devem ser usadas para o necessário e não para impressionar, realçam.O Partido Socialista não pode e nem aceita ignorar este desgoverno,com verbas que não são usadas nas prioridades urgentes.
Por último, Bruno Pereira defende que é preciso responsabilidade no uso do investimento público, já que essas verbas, na realidade, pertencem a todos nós.