«E se acabar a net e começarem invasões ao treino?», leu-se na faixa em referência às palavras de João Henriques após a vitória sobre o Boavista
Uma tarja a ameaçar a invasão de treino apareceu, esta segunda-feira, junto à academia do Vitória de Guimarães, tendo já sido retirada, após o clube da I Liga portuguesa de futebol ter chamado a polícia ao local.
“E se acabar a ‘net’ e… começar invasões ao treino”, lia-se na tarja que apareceu na manhã desta segunda-feira, colocada num prédio em frente às instalações do emblema minhoto.
O Vitória de Guimarães chamou as autoridades depois de ter sido colocada uma tarja com «tom intimidatório» no edifício em frente ao centro de estágios do clube, informou o emblema vitoriano em comunicado.
A tarja fazia referência às palavras de João Henriques na conferência após o triunfo contra o Boavista, na qual o treinador aludiu a que a internet não falhasse em Guimarães, em alusão às críticas que a equipa recebeu após um ciclo de jogos sem vencer.
«E se acabar a net e começarem invasões ao treino?», leu-se numa das faixas.
O Vitória acrescenta ainda que a polícia retirou as tarjas e que acompanhará de perto o processo, lembrando que não há espaço para qualquer comportamento ameaçador.
Em 17 de janeiro de 2018, um grupo de cerca de 30 adeptos invadiu o treino do plantel do Vitória, então treinado por Pedro Martins.
O clube de Guimarães ocupa a sexta posição da tabela classificativa, com 35 pontos, após 21 jornadas, e visita, na próxima jornada, o Sporting de Braga, segundo classificado, agendado para dia 9 de março, uma terça-feira
O comunicado do Vitória:
O Vitória Sport Clube informa que foi surpreendido, ao início da manhã desta segunda-feira, com uma mensagem colocada no edifício em frente à Academia. Perante o tom intimidatório da mesma, o Vitória Sport Clube contactou de imediato as autoridades policiais competentes, que se deslocaram ao local para a retirada das tarjas e para o levantamento do respetivo auto.
O Vitória acompanhará o processo, vincando a denúncia de qualquer comportamento ameaçador e isolando-o dos valores que norteiam a massa adepta do Clube, que certamente não se identifica nem se revê em tais ações.