A abertura do procedimento de ampliação da classificação do Centro Histórico de Guimarães, de forma a abranger a zona de Couros, e fixação da respetiva zona especial de proteção provisória (ZEPP), foi publicado esta quinta-feira, 15 de abril, em Diário da República.

Trata-se de uma fase importante no processo da classificação da zona de Couros como Monumento Nacional, inscrição necessária para que seja bem sucedida a candidatura à UNESCO de alargamento do título de Património Cultural da Humanidade àquela zona da Cidade.

O despacho da Direção Geral do Património Cultural (DGPC) resulta de uma proposta da Direção Regional de Cultura do Norte (DRCN), consequência da candidatura do Município de Guimarães, e da sua inclusão na Lista Indicativa de Portugal ao Património Mundial da UNESCO desde 2016, determinando a ampliação da classificação do Centro Histórico de Guimarães, de forma a abranger a Zona de Couros (União das Freguesias de Oliveira, São Paio e São Sebastião e freguesias de Creixomil e Urgezes), e a fixação da respetiva zona especial de proteção provisória (ZEPP).

Domingos Bragança destaca a enorme importância da integração desta Zona de Couros no Património Histórico e Visível da Cidade, no denso investimento da Câmara, na sua regeneração, nomeadamente a requalificação do Teatro Jordão e Garagem Avenida, a reabilitação da antiga Fábrica Freitas & Fernandes, a aquisição para reabilitação da Fábrica do Arquinho, na Futura Escola Hotel a instalar na Quinta do Costeado, a construção do Parque de Estacionamento de Camões, e reabilitação da rua Dom João I e Caldeiroa com o objetivo central da ampliação da classificação do Centro Histórico de Guimarães.