O agravamento das condições meteorológicas pode provocar inundações rápidas e queda de estruturas.

Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil emitiu esta quarta-feira um aviso à população por causa do agravamento das condições meteorológicas, com precipitação forte e persistente, vento forte nas terras altas e agitação marítima forte em toda a costa.

No aviso à população, a proteção civil alerta para a possibilidade de “inundações rápidas em meio urbano, por acumulação de águas pluviais ou insuficiências dos sistemas de drenagem”, e “inundações por transbordo das linhas de água nas zonas historicamente mais vulneráveis”.

Avisa ainda que, tendo em conta as previsões do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) – que colocou cinco distritos de Portugal continental sob aviso laranja (o segundo mais grave) devido à previsão de chuva forte e persistente -, há ainda a possibilidade de inundações de “estruturas urbanas subterrâneas com deficiências de drenagem” e de formação de lençóis de água na estrada, além da queda de ramos de árvores, danos em estruturas montadas ou suspensas.

O agravamento das condições meteorológicas pode ainda levar a “possíveis acidentes na orla costeira” e a “fenómenos geomorfológicos causados por instabilização de vertentes associados à saturação dos solos, pela perda da sua consistência”.

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) recorda que o eventual impacto destes efeitos “pode ser minimizado, sobretudo através da adoção de comportamentos adequados”, pelo que, em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, recomenda diversas medidas de autoproteção como a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais, a adoção de uma condução defensiva e especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas.

Alerta ainda para a necessidade de garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, como andaimes, placards e outras estruturas suspensas; ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, com atenção reforçada em relação à possibilidade de queda de ramos e árvores; evitar praticar atividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar, evitando ainda o estacionamento de veículos muito próximos da orla marítima.