O presidente do Conselho Europeu acrescenta ainda que a “Europa deve ser o continente da coesão social e da prosperidade”.
O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, agradeceu hoje a António Costa por ter colocado a Europa social “no coração das prioridades” da UE, acrescentando que a “Europa deve ser o continente da coesão social e da prosperidade”.
“Obrigado, António Costa, por nos ter dado as boas-vindas ao Porto e por colocar a Europa social no sítio onde pertence: no coração das nossas prioridades”, lê-se numa mensagem publicada por Charles Michel na sua conta oficial da rede social Twitter.
O presidente do Conselho Europeu acrescenta ainda que a “Europa deve ser o continente da coesão social e da prosperidade”.
A mensagem de Charles Michel foi publicada após ter assistido a uma cerimónia na Câmara Municipal do Porto, onde, junto com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o presidente do Parlamento Europeu, David Sassoli, lhe foram entregues as chaves da cidade do Porto, pelo autarca Rui Moreira.
A Cimeira Social decorre hoje no Porto com a presença de 24 dos 27 chefes de Estado e de Governo da União Europeia, reunidos para definir a agenda social da Europa para a próxima década.
Também presentes no evento, que decorre em formato ‘online’ e presencial na Alfândega do Porto, estão os presidentes do Parlamento Europeu, do Conselho Europeu e da Comissão Europeia, assim como os vice-presidentes executivos da Comissão Margrethe Vestager e Valdis Dombrovskis, o Alto Representante Josep Borrell e os comissários Elisa Ferreira, Mariya Gabriel e Nicolas Schmit, além de outros líderes políticos e institucionais, parceiros sociais e sociedade civil.
Definida pela presidência portuguesa como ponto alto do semestre, a Cimeira Social tem no centro da agenda o plano de ação do Pilar Europeu dos Direitos Sociais, apresentado pela Comissão Europeia em março, que prevê três grandes metas para 2030: ter pelo menos 78% da população empregada, 60% dos trabalhadores a receberem formação anualmente e retirar 15 milhões de pessoas, cinco milhões das quais crianças, em risco de pobreza e exclusão social.