Rui Vieira de Castro reeleito reitor da Universidade do Minho

Rui Vieira de Castro foi reconduzido no cargo de Reitor da Universidade do Minho, para o mandato 2021/2025.

De acordo com a votação que decorreu esta manhã, Rui Vieira de Castro venceu as eleições com 15 votos, contra oito de Clara Calheiros Carvalho.

A sessão eleitoral do Conselho Geral da Universidade do Minho realizou-se entre as 8h30 e as 9h00, tendo como ponto único da agenda a eleição para a Reitoria.

O sufrágio registou 23 votos expressos e não se verificaram votos nulos ou brancos.

O resultado da eleição será enviado ao Conselho de Curadores da Fundação da Universidade do Minho para homologação e, posteriormente, comunicado ao Ministro da Tutela.

Entre os principais projetos estão a construção de duas residências universitárias. Uma delas ficará localizada na antiga fábrica Confiança, em Braga, e terá capacidade para 600 camas. Em Guimarães, a transformação da Escola de Santa Luzia dará espaço para mais 150. “Estamos à espera do aviso do Governo para obter financiamento”, frisa o reitor.

Rui Vieira espera, também, fazer nascer mais dois pólos de investigação, em Famalicão e Esposende.

Já no campus de Gualtar, em Braga, junto à Escola de Medicina, a intenção é criar um novo edifício para instalação de uma clínica de medicina digital. Está, também, prevista a construção da nova sede da Associação Académica da UMinho dentro do campus.

Ao nível da formação, Rui Vieira de Castro espera avançar com novos cursos que “não conferem graus, mas créditos”. A ideia é criar formações de nível de mestrado em articulação com os empregadores da região. “Trata-se de desenhar oferta que corresponda às necessidades de formação avançada dos profissionais”, elucida.

O responsável garante que o programa tem, também, em conta a situação instável de mais de uma centena de investigadores. Rui Vieira de Castro diz que “não pode perder” algumas pessoas “muito qualificadas”. Para isso, pensa rever estruturas de carreiras de forma a acolher alguns profissionais, atualmente, com contratos a termo. “Mas o problema é de tal magnitude que tem que obrigar à mobilização da própria tutela”, defende.

Ao nível da internacionalização da academia, o reitor espera voltar a atrair estudantes estrangeiros. A pandemia levou “a uma quebra de 3%” no número de inscritos. Há, ainda, vontade de celebrar “parcerias” com universidades de outros países.