Simple Minds foram os cabeça de cartaz do segundo dia de Vilar de Mouros

Contratados para substituir os cancelados Limp Bizkit e Hoobastank, e apenas quatro meses após terem atuado nos Coliseus de Lisboa e Porto, os Simple Minds trouxeram guitarras planantes e teclados new wave a um festival onde a nostalgia não é um estado de espírito, é um modo de vida. ‘Waterfront’, que se foi arrastando em crescendo, brilhou no meio de toda a noite. Pouco depois, ‘Book Of Brilliant Things’ trouxe a palco a vocalista Sarah Brown, dona de uma magnífica voz soul; por lá permaneceria até ao final do espetáculo, ajudando o grupo em temas politicamente mais engajados, como ‘Mandela Day’ (com Kerr a cruzar os pulsos, simbolizando a prisão do falecido líder sul-africano) ou ‘Belfast Child’ (dona de um momento sublime e solene, que abriu depois espaço à bateria). Pelo meio, ‘Vision Thing’, “uma canção mais alegre”. O final, depois do êxito, fez-se com outro: ‘Alive and Kicking’. É possível que eventualmente nos esqueçamos dos Simple Minds, mas daquela canção nunca nos esqueceremos.

Contratados para substituir os cancelados Limp Bizkit e Hoobastank, e apenas quatro meses após terem atuado nos Coliseus de Lisboa e Porto, os Simple Minds trouxeram guitarras planantes e teclados new wave a um festival onde a nostalgia não é um estado de espírito, é um modo de vida. ‘Waterfront’, que se foi arrastando em crescendo, brilhou no meio de toda a noite. Pouco depois, ‘Book Of Brilliant Things’ trouxe a palco a vocalista Sarah Brown, dona de uma magnífica voz soul; por lá permaneceria até ao final do espetáculo, ajudando o grupo em temas politicamente mais engajados, como ‘Mandela Day’ (com Kerr a cruzar os pulsos, simbolizando a prisão do falecido líder sul-africano) ou ‘Belfast Child’ (dona de um momento sublime e solene, que abriu depois espaço à bateria). Pelo meio, ‘Vision Thing’, “uma canção mais alegre”. O final, depois do êxito, fez-se com outro: ‘Alive and Kicking’. É possível que eventualmente nos esqueçamos dos Simple Minds, mas daquela canção nunca nos esqueceremos.

Banda de Jim Kerr viveu da energia de uma baterista e do amparo vocal de uma cantora. Público também não deixou escoceses afundarem-se.

Ainda na noite de sexta-feira, ouviram-se as baladas folk dos portugueses Non Talkers, o rap metal estrondoso dos Clawfinger (provavelmente o concerto da noite), o rock brumoso dos Black Rebel Motorcycle Club e o punk lusitano dos Tara Perdida.

Vilar de Mouros termina hoje com um friso de portugueses – The Mirandas, Blind Zero e The Legendary Tigerman -, o quarteto que inventou o rock gótico – Bauhaus -, e a iguana de 75 anos – Iggy Pop -, que pomos aqui o pescoço em como terá o quíntuplo da energia de Jim Kerr.