O administrador judicial do clube andaluz, José Maria Muñoz, abordou o caso do internacional português em conferência de imprensa.

Apesar do mercado de transferências em Portugal já estar fechado, a novela Ricardo Horta promete ainda conhecer novos capítulos.

O administrador judicial do Málaga, José Maria Muñoz, reconheceu, esta segunda-feira, em conferência de imprensa, que surgiram “duas propostas do Benfica” pelo internacional português neste mercado de verão.

“A questão é muito simples. O Málaga tem um contrato com o Sp. Braga quando o jogador foi transferido e isso tem de ser cumprido. O Málaga não impediu nenhuma operação. É tão simples como isto, se o Sp. Braga o quisesse vender ao Benfica, poderia tê-lo feito. Tivemos a visita dos representantes [de Horta]. Estamos a recolher informações, e a partir daí vamos agir. O contrato diz muito claramente que se chegar uma oferta e não for aceite, nós temos uma série de direitos”, começou por explicar José Maria Muñoz, sem especificar os ganhos que o clube da II Liga espanhola receberia caso o jogador tivesse rumado à Luz.

“Existe um acordo de confidencialidade assinado pelos diretores anteriores. Saíram cifras de dois ou três milhões de euros, o máximo que nos foi proposto foi de três milhões. Até recebermos a oferta final, não sei quanto podemos reclamar. É minha obrigação como administrador judicial fazer essa reclamação para o bem do clube”, complementou.