Esta segunda-feira, 6 de fevereiro, o ministro da Educação, João Costa, ao lado da ministra da Tecnologia e Ensino Superior, Elvira Fortunato, deu conta das novas regras para a conclusão do ensino secundário — pondo fim à alegada discórdias entre tutelas sobre esta matéria, em particular sobre os exames nacionais. Entenda o que será diferente (e a partir de quando).

O que muda?

  • Para concluir o ensino secundário, os alunos terão de fazer três exames nacionais — o de Português (obrigatório) e duas disciplinas à escolha. Antes da pandemia, eram obrigatórios quatro exames para a conclusão deste grau de ensino.
  • Os exames nacionais passam a ter um peso de 25% na nota final da disciplina (antes era de 30%)
  • As disciplinas trienais, como Português ou Matemática, vão ter uma ponderação superior para a média final do secundário do que disciplinas bienais ou anuais.

Quando muda?

  • Os alunos que estão este ano no 10.º ano vão, a partir do próximo ano letivo, ser abrangidos pelo modelo de três exames obrigatórios;
  • Só os alunos que entrarem no próximo ano letivo para o 10.º ano é que começam a ter aplicado o novo modelo na totalidade, ou seja, três exames e ainda a ponderação diferenciada das disciplinas na média final, consoante sejam lecionadas por três, dois ou um ano no ensino secundário.

Que impacto tem isto no acesso ao ensino superior?

  • As regras de acesso ao ensino superior estão a ser revistas e vão ser apresentadas esta sexta-feira, em Coimbra, adiantou a ministra Elvira Fortunato, que não quis adiantar muitos detalhes.
  • Ainda assim, confirmou que continuará a caber a cada instituição decidir sobre o número de exames pedidos para ingresso em determinado curso, mas serão “no mínimo dois”, à semelhança do que já acontece.
  • Os exames de acesso às universidades e politécnicos terão um peso mínimo de 45%.