Esta quinta-feira o Ministério da Educação volta a sentar-se à mesa das negociações com os professores, para tentar fechar um acordo sobre o modelo de colocação, mas ainda antes de se conhecer o desfecho, uma das estruturas sindicais já marcou greves até ao final do 2.º período do ano letivo, que acaba a 31 de março.

O Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (STOP) já entregou uma série de pré-avisos de greve, que abrangem professores e pessoal não-docente, e que vão ocorrer nos dois primeiros tempos letivos de cada dia, em vez de constituírem uma greve de um dia inteiro, segundo noticia o Público. Recorde-se que este sindicato tem convocado greves por tempo indeterminado, que se mantêm quase ininterruptamente desde início de dezembro.

Mas as graves não se ficarão por aqui: caso não haja acordo esta quinta-feira, a Fenprof e outros sete sindicatos já anunciaram que deverão avançar com novas formas de luta, como greve por distritos, greves regionais ou nacionais, de um ou dois dias, greve às avaliações e mais manifestações.

O anúncio foi feito na terça-feira, depois de ter sido analisado o inquérito feito a milhares de professores, que apurou que “acima de 70%” dos inquiridos concordavam com a manutenção destes protestos.

Ainda assim, a decisão sobre quando e como ocorrerão esta nova vaga de protestos só se conhecerá depois da reunião entre sindicatos e o ministro da Educação, João Costa, e após plenário de professores que se irá realizar findo o encontro de novas negociações.