No Sp. Braga encontrou alguns antigos companheiros de seleção, como foram os casos de José Fonte, Castro, Pizzi… Isso também o ajudou na opção de vir para o Braga?
– Claro que sim, cheguei a falar com eles antes de tomar a decisão porque, eu já sabia, mas falando com pessoas que são minhas amigas, sabendo como era o grupo de trabalho, isso fez-me também querer vir um pouco mais também por isso. Claro que não foi só isso, foi também toda a estrutura, o Braga ter vindo a crescer a ser ambicioso ao ponto de contratar esses jogadores. Felizmente sempre consegui, por onde passei, contribuir e ganhar títulos. Quando tomei a decisão de vir para cá foi com esse intuito, para dar o meu contributo e conquistar coisas grandes com o Braga.
Um plantel com muitos jogadores experientes, a que se junta a irreverência dos mais jovens. É um bom equilíbrio?
– É essa conjugação que podemos ter para conseguir chegar mais longe. A irreverência dos jovens é muito importante, como a experiência de saber que, em certos momentos, não podemos facilitar. É esse conjunto de experiência com irreverência, de qualidade e de querer que nós temos de ter dentro de campo todos os dias, no treino ou no jogo, para podermos chegar mais longe. É com essa vontade e com esse espírito que vamos avançando.
Na Liga dos Campeões, num grupo muito competitivo, com o Real Madrid e Nápoles, o Sp. Braga deixou a sensação que podia ter chegado ais longe. Também sentiu isso?
– Sentimos que, em alguns jogos, fizemos boas exibições, só que os resultados não nos acompanharam. O futebol é isto, sabíamos que podia acontecer, tínhamos equipas já muito experientes nessa competição e que sabiam o que tinham de fazer para poderem passar a fase de grupos. Nós eramos uma equipa inexperiente nestas andanças, mas demonstrámos que tínhamos qualidade para ter alguns melhores resultados. Não conseguimos, mas o que fizemos não nos deixa tristes porque demos o nosso melhor. Podíamos ter chegado mais longe nas Liga dos Campeões, mas também foi importante manter-nos nas competições europeias.
No Sp. Braga encontrou alguns antigos companheiros de seleção, como foram os casos de José Fonte, Castro, Pizzi… Isso também o ajudou na opção de vir para o Braga?
– Claro que sim, cheguei a falar com eles antes de tomar a decisão porque, eu já sabia, mas falando com pessoas que são minhas amigas, sabendo como era o grupo de trabalho, isso fez-me também querer vir um pouco mais também por isso. Claro que não foi só isso, foi também toda a estrutura, o Braga ter vindo a crescer a ser ambicioso ao ponto de contratar esses jogadores. Felizmente sempre consegui, por onde passei, contribuir e ganhar títulos. Quando tomei a decisão de vir para cá foi com esse intuito, para dar o meu contributo e conquistar coisas grandes com o Braga.
Um plantel com muitos jogadores experientes, a que se junta a irreverência dos mais jovens. É um bom equilíbrio?
– É essa conjugação que podemos ter para conseguir chegar mais longe. A irreverência dos jovens é muito importante, como a experiência de saber que, em certos momentos, não podemos facilitar. É esse conjunto de experiência com irreverência, de qualidade e de querer que nós temos de ter dentro de campo todos os dias, no treino ou no jogo, para podermos chegar mais longe. É com essa vontade e com esse espírito que vamos avançando.
Na Liga dos Campeões, num grupo muito competitivo, com o Real Madrid e Nápoles, o Sp. Braga deixou a sensação que podia ter chegado ais longe. Também sentiu isso?
– Sentimos que, em alguns jogos, fizemos boas exibições, só que os resultados não nos acompanharam. O futebol é isto, sabíamos que podia acontecer, tínhamos equipas já muito experientes nessa competição e que sabiam o que tinham de fazer para poderem passar a fase de grupos. Nós eramos uma equipa inexperiente nestas andanças, mas demonstrámos que tínhamos qualidade para ter alguns melhores resultados. Não conseguimos, mas o que fizemos não nos deixa tristes porque demos o nosso melhor. Podíamos ter chegado mais longe nas Liga dos Campeões, mas também foi importante manter-nos nas competições europeias.
A propósito da Liga Europa, que João Moutinho já venceu. É uma prova que este ano parece estar mais competitiva…
– Deve ser dos anos em que o lote de equipas da Liga Europa está mais forte. Sabemos disso, mas temos ambição e a vontade de demonstrar que não estamos aqui só para jogar e competir, esse é o nosso dever, mas podemos ter uma palavra a dizer pela disputa pelo título. É jogo a jogo.
São 37 anos, sempre ao mais alto nível. A consistência é o segredo do seu sucesso?
– A consistência sempre foi uma das minhas características. Não sou um jogador que faça muitos golos, nem muitas assistências, faço algumas, mas posso considerar-me um jogador que sempre manteve um registo alto, por isso mantive-me sempre a um alto nível durante vários anos. É para isso que trabalho, para estar disponível para todos os jogos e dar o meu melhor contributo em todos eles.
Regressaste ao futebol português quase uma década depois. Que diferenças encontraste?
– Penso que a Liga está mais competitiva, já não há uma diferença tão grande para as equipas que estão mais em baixo. Os clubes reforçam-se melhor, têm um staff para terem jogadores de mais qualidade. Acho que isso é importante para a nossa Liga. Temos demonstrado ao longo dos anos que podemos chegar longe nas competições europeias. Isso torna a nossa Liga mais falada, mais vista. É bom termos esta competitividade aqui, com cada vez mais clubes a poderem lutar pelos lugares europeus. Isso é sempre bom.
Habituado a vencer desde a formação, que importância tem a estrutura e a formação do Braga?
– A formação é muito importante, é a base de todos os clubes e com esta segunda fase da academia que o Braga fez acho que aumentou ainda mais a capacidade para poder formar talentos.
É importante também formar e vencer ao mesmo tempo? Pressão positiva?
– Claro que sim, a pressão é sempre melhor quando é para vencer. Há a pressão de jogar para não descer, para se manter a meio da tabela e há a pressão para se jogar para ganhar. É a melhor pressão que podemos ter para nos superarmos.
Como jogador mais velho, pedem-te muitos conselhos?
– Gosto de dar conselhos a quem os quer ouvir. Gosto de ensinar e continuar a aprender, penso que estamos sempre a aprender, não importa a idade, temos sempre qualquer coisa a aprender. Se todos falarmos, a comunicação é muito importante, tanto dentro, como fora de casa. É importante que os jogadores falem para serem cada vez melhores e, quando falo, é nesse sentido, mas não sou só eu.
Ainda se aprende alguma coisas aos 37 anos?
– Tem de se aprender porque se acharmos que já sabemos tudo, vamos estagnar e vamos ficar por ali, por isso estamos a aprender a cada treino, nem que seja a conhecer-nos a nós próprios, o nosso corpo, com o companheiro consegue fazer de melhor. Isso tudo dá para nos conhecermos, para aprendermos sempre mais. Não interessa a idade. Seja com 50 ou 15 anos estamos sempre a aprender. Isso é uma coisa que temos de levar para dentro de campo e para a nossa vida porque nunca vamos saber tudo, nunca vimos tudo. Temos sempre algo a ver e a aprender. Eu continuo com essa mentalidade, de querer aprender cada vez mais para poder ajudar da melhor forma onde esteja.
Pensa muito no final da carreira? Ou é algo que não te incomoda muito?
– Não penso, nunca pensei. Claro que há sempre muita gente que diz que posso vir a ser treinador, que tenho características para isso porque gosto de ensinar, gosto de comunicar, mas é algo que não vejo já. Enquanto me sentir bem, quero continuar a jogar futebol porque isso sempre foi a minha grande alegria, a minha vontade, a minha grande ambição. Singrar no futebol e dar o meu melhor para poder conquistar coisas a nível nacional e a nível internacional. Desde que me sinta bem, vou querer continuar. Quando chegar à altura de dizer já chega, já está, não consigo mais, irei dar o próximo passo na minha carreira.
Mas já deu para perceber que vais continuar ligado ao futebol…
– Acho que sim, a maior parte, cerca de 90 por cento dos jogadores que estiveram 10/15 anos ligados ao futebol, não é fácil de desligar de um momento para o outro. Nós, os que tivemos tantos anos neste meio, temos algo a acrescentar ao futebol. Cada vez mais se vê isso, quer sejam novos diretores, presidentes, jogadores que passam a treinadores.
Mas destacas mais o papel do treinador…
– É algo que me fascina, a verdade seja dita, fascina-me a maneira de gerir, mas também sei que é algo que tem um grande desgaste e que se calhar me vai ainda ocupar mais tempo do que ser jogador de futebol. Isso tudo tem de ser visto, se queremos, se não queremos. Eu ainda estou numa fase em que me sinto bem e quero pensar exclusivamente em jogar para ajudar o clube onde estou.
Vem aí um mês extremamente importante para os objetivos do Braga. Como vai ser?
– Temos de entrar em todos os jogos para vencer, não há outra forma. Sabemos que as coisas não são como nós queremos, porque, se não, ganhávamos todos os jogos, mas temos de trabalhar para tentar que seja assim. É isso que temos vindo a fazer. O ciclo que vamos ter é um ciclo onde todos os jogadores querem estar, um ciclo de grandes jogos, de decisões. É com essa ambição, com esse carácter, com essa vontade e querer de nos superarmos a cada jogo, a cada momento, para conseguirmos ganhar todos os jogos que temos pela frente. Só assim é que conseguiremos levar o clube para a frente, superar-nos e ganhar estes jogos que vão ser de um grau de dificuldade muito elevado. Temos confiança em nós, acreditamos que, estando no nosso máximo, conseguiremos dar uma grande resposta e conseguir os resultados que ambicionamos.