Agentes da PSP em Braga começaram, nesta sexta-feira, uma nova forma de protesto em “serviços mínimos”, durante a qual só sairão das esquadras para intervir em ocorrências se forem casos graves que coloquem em risco a vida dos cidadãos.

De acordo com informações obtidas pelo O MINHO nesta manhã, a decisão foi tomada durante a madrugada, após 32 agentes não conseguirem entregar suas armas de serviço no Comando Distrital de Braga da PSP, pois não havia nenhum responsável disponível para receber o armamento.

O protesto iniciado nesta sexta-feira envolve os polícias saindo das esquadras da PSP apenas quando a vida ou integridade física dos cidadãos estiver em iminente perigo; caso contrário, recusam-se categoricamente a deslocar-se para as ocorrências.

Durante a manhã, a situação ocorre no concelho de Braga, enquanto em Barcelos e Famalicão, as outras duas cidades do quadrilátero urbano do distrito, um número significativo de agentes já apresentou atestados médicos, recusando-se a iniciar os turnos.

Os elementos da PSP, GNR e Guarda Prisional têm protestado contra os baixos salários, exigindo o pagamento de um suplemento de missão, semelhante ao que é atribuído à Polícia Judiciária.