A rotunda da Estrada Nacional 13 em São Pedro da Torre, Valença, encontra-se bloqueada hoje devido à marcha lenta realizada pelo Movimento Agricultores do Norte. A circulação na A3 também está condicionada entre as portagens e a ponte internacional Valença-Tui.

A informação foi fornecida à Lusa pelo Comando de Viana do Castelo da GNR, que sugere Vila Nova de Cerveira e a A27 como alternativas para a entrada em Espanha, uma vez que não há previsões sobre o término do protesto dos agricultores, que começou por volta das 06:30 com aproximadamente 100 veículos.

Na EN13, no sentido Sul-Norte, o trânsito estava parado a partir de Vila Meã, ainda no concelho de Vila Nova de Cerveira, conforme constatado pela Lusa no local.

Fonte da GNR de Viana do Castelo explicou que a dificuldade de circulação na EN13 em Vila Nova de Cerveira se deve ao bloqueio da rotunda de São Pedro da Torre, já no concelho de Valença.

Na A3, a saída para São Pedro da Torre também está bloqueada em ambos os sentidos, enquanto a circulação na autoestrada está condicionada entre as portagens de Valença e a ponte internacional Valença-Tui.

No sentido Espanha-Portugal, os veículos estão em circulação, de acordo com a GNR.

O Movimento Agricultores do Norte iniciou hoje uma marcha lenta em Valença com cerca de 100 veículos, bloqueando os acessos à cidade no sentido Sul/Norte, conforme relatou o porta-voz à Lusa.

Os manifestantes, que se apresentam como um movimento cívico representando agricultores, empresários agrícolas e cidadãos, pretendem sensibilizar a sociedade e o poder político para a difícil situação do setor agrícola no Norte de Portugal.

As reivindicações incluem o reajustamento da cadeia de valor, valorização da produção primária, estratégias de melhoria da atratividade da atividade agrícola, entre outras medidas.

O Governo anunciou um pacote de ajuda de mais de 400 milhões de euros para mitigar o impacto da seca e reforçar o Plano Estratégico da Política Agrícola Comum (PEPAC), com a maioria das medidas entrando em vigor este mês. A Comissão Europeia também está a preparar propostas para reduzir os encargos administrativos dos agricultores, a serem discutidas pelos Estados-membros em fevereiro.