Grupo inclui Teixeira Duarte, Casais e Gabriel Couto e está perto de garantir primeiro troço entre Porto e Lisboa

O consórcio de construtoras liderado pela Mota Engil, que inclui a bracarense Casais e a famalicense Gabriel Couto, está mais próximo de assegurar o concurso público internacional para construir e gerir o primeiro troço da linha de alta velocidade entre Porto e Lisboa.

Segundo a imprensa económica nacional, esta é a “única proposta firme” apresentada perante a Infraestruturas de Portugal (IP). Há uma outra proposta, de uma empresa portuguesa não identificada, mas com apenas “duas páginas”, segundo o jornal Eco.

A nova linha de alta velocidade, que pretende ligar as duas principais cidades do país em apenas uma hora e 15 minutos no serviço direto, será construída em três fases, sem paragens. A estação de Campanhã, no Porto, será preparada para esta nova linha, bem como para ligações a norte, incluindo Vigo, e para uma conexão ao aeroporto Francisco Sá Carneiro, seguindo depois para Braga.

O valor total da obra pode atingir os 2,14 mil milhões de euros, com apoio de fundos europeus. O concurso público, publicado no Diário da República a 15 de janeiro pela IP, estabelece um procedimento com um valor de 1,66 mil milhões de euros, aos quais se podem somar 480 milhões de euros de fundos europeus, totalizando assim 2,14 mil milhões de euros.