Viagem de 6.700 quilómetros e desafios de sono e alimentação são as principais preocupações

O Vitória SC enfrenta esta quinta-feira o Astana, no Cazaquistão, em jogo da quarta jornada da Liga Conferência. Apesar das adversidades associadas à longa viagem e às mudanças nos padrões de alimentação e sono, o treinador Rui Borges assegura que a equipa está preparada para dar uma resposta positiva.

Adaptação ao contexto: sono, alimentação e frio

Em conferência de imprensa realizada em Almaty, cidade onde o jogo terá lugar a mais de 1.200 quilómetros da capital do Cazaquistão, Rui Borges destacou o trabalho das várias áreas técnicas do clube para minimizar os efeitos da viagem de 6.700 quilómetros, que durou mais de oito horas.

“As partes da alimentação e do sono são as que mais nos preocupam. Apesar do frio, este é semelhante ao que apanhamos em Portugal no inverno, pelo que estamos acostumados. Estamos convencidos de que os jogadores se vão adaptar da melhor forma possível para darmos uma boa resposta”, afirmou o técnico.

O treinador de 43 anos sublinhou ainda a preparação feita para ajustar a equipa às condições adversas, garantindo que o foco permanece em manter o registo invicto na competição.
Vitória procura manter registo perfeito na Liga Conferência

O Vitória SC chega a este encontro com um registo impressionante: seis vitórias nas pré-eliminatórias e mais três na fase de grupos. Apesar do favoritismo, Rui Borges alertou para as dificuldades que o Astana poderá apresentar.

“Sabemos que o Astana, apesar de somar apenas três pontos, será um adversário difícil. Eles terminaram recentemente o campeonato na segunda posição e, agora, podem estar mais focados nesta competição, com esperança de alcançar um dos 24 lugares que dão acesso ao play-off”, explicou.

Rui Borges analisou ainda as mudanças táticas do adversário ao longo da competição, destacando a transição para um sistema de cinco defesas. No entanto, garantiu que o Vitória está preparado para “estar por cima” em muitos momentos do jogo e “saber sofrer” quando necessário.

“Uma derrota? Isso nem me passa pela cabeça. Vamos entrar com um pensamento exclusivo na vitória e lutar por ela até ao fim”, reforçou.
Tomás Händel: “Não é sacrifício, é privilégio”

O médio Tomás Händel, que celebra esta quarta-feira o seu 24.º aniversário, partilhou a confiança do técnico e rejeitou que a longa viagem e o clima frio de Almaty representem um sacrifício para os jogadores.

“É um privilégio representar o Vitória nestas competições. Sabemos que estas exigências fazem parte do que o clube espera de nós. Claro que viagens longas são um desafio, mas somos profissionais e temos de nos adaptar”, destacou.

Händel frisou ainda a importância de manter o foco competitivo e admitiu que conquistar uma vitória seria “a cereja no topo do bolo” do seu aniversário.
Jogo decisivo

O encontro entre Astana e Vitória SC está marcado para as 20h30 locais (15h30 em Lisboa), num ambiente de temperaturas a rondar os três graus celsius. Uma vitória consolidaria a liderança do grupo e colocaria o Vitória em excelente posição para avançar na Liga Conferência.

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