Cerca de 50 alunos manifestaram-se em frente à escola para reivindicar melhorias nas instalações e equipamentos.
Dezenas de estudantes da Escola Profissional de Braga organizaram, esta quinta-feira, uma manifestação pacífica à porta do estabelecimento de ensino, exigindo melhores condições infraestruturais e materiais. Entre as principais reivindicações estão a melhoria das casas de banho, a disponibilização de computadores portáteis para os alunos do 12.º ano e o aumento do número de micro-ondas no refeitório.
Infraestruturas degradadas e falta de recursos
Os estudantes denunciam o mau estado das casas de banho, que apresentam condições precárias, incluindo mau cheiro e falta de iluminação adequada. Gabriel Lima, aluno do curso de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos, afirmou à RUM que 240 estudantes assinaram um documento formal com as exigências, que será entregue à direção da escola.
Outra preocupação levantada pelos estudantes é a falta de computadores portáteis individuais para os alunos finalistas, que necessitam dos equipamentos para a realização da Prova de Aptidão Profissional (PAP). Segundo Gabriel Lima, esta situação compromete o desempenho dos alunos e cria desigualdades no acesso aos recursos necessários para a sua formação.
Questão do subsídio de alimentação gera desigualdade
Além das questões infraestruturais, os alunos também denunciaram problemas relacionados com o subsídio de alimentação. Letícia Santana, estudante do curso de Auxiliar de Saúde, relatou que alguns colegas não recebem o subsídio devido a dificuldades na obtenção de documentação. “Faria uma grande diferença no dia a dia”, afirmou, sublinhando que esta situação cria desigualdades entre os estudantes.
Gonçalo Fernandes, também do curso de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos, reforçou a importância da mobilização dos alunos para exigir mudanças. “Se nada for feito, nada vai mudar”, afirmou, acrescentando que todos os estudantes deveriam ter acesso ao subsídio de alimentação, independentemente de questões burocráticas.
Resposta da direção da escola
A direção da Escola Profissional de Braga, contactada pela RUM, manifestou surpresa com a manifestação dos alunos e afirmou que aguardará a receção do documento formal para analisar as reivindicações e dar uma resposta oficial.
Os estudantes esperam que as suas reivindicações sejam atendidas e que haja um compromisso concreto por parte da direção para melhorar as condições de ensino e promover um ambiente mais justo e inclusivo para todos.