Familiares de Manu Gonçalves alegam omissão de segurança e responsabilizam o bar e a Associação Académica após a morte do jovem, que denunciou adulteração de bebidas.
Os pais de Manuel Gonçalves, o jovem brutalmente assassinado a 22 de abril em Braga, anunciaram que vão processar a Associação Académica da Universidade do Minho, o gerente do Bar Académico e o segurança do estabelecimento. A decisão surge após a morte de Manu, que foi esfaqueado junto ao Bar Académico depois de ter alertado sobre a adulteração de bebidas a jovens dentro do bar.
A informação foi avançada pelo Jornal de Notícias, que detalha que os pais de Manu pediram ao Ministério Público a abertura de um inquérito criminal. Eles alegam que a Associação Académica e os responsáveis pelo bar tinham a obrigação de garantir a segurança dos frequentadores e acusam as entidades de omissão de auxílio no momento crucial, após o jovem ter sido expulso do local.
Denúncia e tragédia
Manu, estudante da Universidade do Minho, denunciou à segurança do Bar Académico que havia adulteração de bebidas a ser realizada no estabelecimento. No entanto, após a denúncia, ele foi expulso do local e, momentos depois, foi brutalmente assassinado nas imediações do bar.
O principal suspeito do homicídio, Mateus Marley Machado, foi detido pela Polícia Judiciária e encontra-se em prisão preventiva enquanto aguarda julgamento. A morte de Manu gerou grande consternação em Braga e levantou questões sobre a responsabilidade dos estabelecimentos e das associações estudantis na proteção dos alunos.