Valor mediano caiu ligeiramente 0,9% no primeiro trimestre, contrariando a tendência nacional de aumento de 10%

No primeiro trimestre de 2025, Braga foi o único município com mais de 100 mil habitantes a registar uma descida no valor mediano das rendas dos novos contratos de arrendamento, segundo dados hoje divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

A queda foi ligeira, com uma variação homóloga de -0,9%, contrastando com o aumento nacional de 10%, que fixou a renda mediana nos 8,22 euros por metro quadrado.

Entre janeiro e março, foram celebrados 23.417 novos contratos de arrendamento, o que representa uma quebra de 10,4% no número total de contratos em comparação com o mesmo período de 2024.

As rendas mais elevadas verificaram-se nas seguintes regiões:

  • Lisboa Metropolitana: 13,16 €/m²
  • Região Autónoma da Madeira: 10,44 €/m²
  • Península de Setúbal: 10,24 €/m²
  • Algarve: 9,92 €/m²
  • Área Metropolitana do Porto: 9,12 €/m²

Lisboa lidera o ranking de rendas mais caras, com uma mediana de 16,00 €/m², embora tenha registado uma subida homóloga de apenas 5,1%, abaixo da média nacional.

Entre os municípios com maior crescimento nas rendas, Gondomar destacou-se com uma variação de 24,4%.

Em termos de número de novos contratos, Barcelos (+4,2%) e Setúbal (+3,0%) contrariaram a tendência nacional de redução, apresentando crescimentos homólogos.