Viana regista subida de 10% e Braga de 6,8% face a junho de 2024; valores continuam a escalar em quase todo o país.
O preço das rendas habitacionais continua a subir em Portugal, com Viana do Castelo a registar um aumento anual de 10% e Braga de 6,8%, segundo o índice de preços do portal imobiliário Idealista, divulgado esta terça-feira, 2 de julho de 2025.
Em termos nacionais, os valores subiram 3,5% no último ano, com o custo médio de arrendamento a fixar-se em 16,7 euros por metro quadrado (€/m²) no final de junho. Em relação ao trimestre anterior, houve também uma subida de 1,1%.
Viana e Braga entre as subidas mais expressivas
Entre as capitais de distrito, Coimbra lidera a subida com 21,1%, seguida de Faro (12%), Setúbal (11%), e Viana do Castelo (10%). Braga ocupa a sétima posição com um aumento de 6,8%.
Em valores absolutos, arrendar casa em Braga custa agora 9,8 €/m², enquanto em Viana do Castelo o valor é de 9,2 €/m².
Lisboa e Porto continuam mais caros
Lisboa mantém-se como a cidade mais cara para arrendar, com 22,2 €/m², seguida do Porto (17,7 €/m²) e do Funchal (15 €/m²). Viana e Braga surgem ainda abaixo da média nacional, mas com tendência de aproximação.
As cidades mais económicas continuam a ser Castelo Branco (6,8 €/m²), Viseu (8 €/m²) e Santarém (8,8 €/m²).
Também os distritos acompanham a tendência de subida
A nível distrital, o aumento dos preços é igualmente notório:
- Viana do Castelo regista uma subida de 11,1%,
- Braga de 9,6%,
- enquanto o maior crescimento se verifica em Coimbra (19,9%) e Évora (13,2%).
Portalegre foi o único distrito com descida, com uma variação de -1,8%.
No ranking dos distritos mais caros, Lisboa lidera com 20,3 €/m², seguido de Porto (15,8 €/m²) e Faro (15,6 €/m²). Braga (10 €/m²) e Viana (9,6 €/m²) posicionam-se no meio da tabela, mas com valores que continuam a subir.
Metodologia
O índice é calculado com base nos preços de oferta por metro quadrado construído, publicados pelos anunciantes no Idealista. São excluídos imóveis com valores atípicos ou falta de interação recente, bem como considerados todos os tipos de habitação, incluindo moradias unifamiliares. A mediana dos preços válidos é usada para determinar os valores finais.