O Chega vai concorrer às eleições autárquicas de 12 de outubro de 2025 com listas em todos os 308 concelhos do país e com 44 deputados como candidatos a presidentes de câmara, numa estratégia que o partido assume como “prova de fogo” para a consolidação da sua força política a nível local.
O líder do partido, André Ventura, fixou como meta “ganhar câmaras no país todo” e manifestou confiança de que o Chega poderá “ganhar as autárquicas”, depois de ter conquistado o quarto lugar nacional nas eleições de 2021.
Segundo a coordenação autárquica, a aposta nos deputados tem como objetivo “levar para as comunidades locais a experiência e a responsabilidade política adquiridas no Parlamento”. No total, 59 deputados encabeçam listas, sendo 44 candidatos a câmaras municipais e os restantes a assembleias municipais. Caso sejam eleitos para os executivos camarários, terão de abandonar o lugar na Assembleia da República, por incompatibilidade de funções.
Entre os nomes em destaque estão o líder parlamentar Pedro Pinto (Faro), a dirigente da juventude Rita Matias (Sintra), o vice-presidente da Assembleia da República Diogo Pacheco de Amorim (Melgaço), Rui Paulo Sousa (Amadora), Bruno Nunes (Loures), Rui Cristina (Albufeira) e o coordenador autárquico Carlos Magno (Almada). Em Lisboa, o candidato é Bruno Mascarenhas, e no Porto será Miguel Côrte-Real.
Nas autárquicas de 2021, o Chega apresentou candidaturas em 220 municípios, elegeu 19 vereadores e obteve 4,16% dos votos (208.232). Apesar de ter afirmado a sua presença em várias autarquias, o partido falhou o objetivo de se tornar a terceira força política nacional, ficando atrás da CDU.