13 operacionais dos bombeiros voluntários de Valença e cinco viaturas para apoio aos meios espanhóis que se encontram no terreno.

Uma explosão numa fábrica de pirotecnia na localidade Guilharei, em Tui, Galiza, junto à fronteira portuguesa de Valença, provocou “danos e incêndios em habitações situadas nas proximidades”, disse à Lusa fonte da protecção civil. O diário La Opinion, da Corunha, diz que existe pelo menos uma vítima mortal e vários feridos.

Segundo a fonte do Comando Distrital de Operações e Socorro (CDOS) de Viana do Castelo, às 15h26 foram accionados os bombeiros voluntários de Valença, no total de 13 operacionais e cinco viaturas para apoio aos meios espanhóis que se encontram no terreno.

A mesma fonte adiantou que a explosão foi “bastante forte”

Um morto e 26 feridos é o balanço da explosão, esta quarta-feira à tarde, de um armazém de material pirotécnico em Guillarei, Tui (na Galiza), junto à fronteira de Valença. Cerca de 20 habitações ficaram destruídas total ou parcialmente. Até ao momento, há um desaparecido e uma pessoa detida.

Ao JN, o alcaide de Tui, Carlos Padín, confirmou que, até ao momento, só há registo de uma vítima mortal – uma mulher – e de 26 feridos hospitalizados em instituições de Tui e Vigo, mas não descartou a existência de outras vítimas, já que os trabalho de remoção dos escombros ainda não terminaram.

Ao início da noite, a preocupação das autoridade era dar apoio aos desalojados, que estão a ser reunidos no Centro Cultural da localidade de Guillarei. Oito casas foram totalmente destruídas pela explosão, explicou.

“Estou muito afetado. É muito duro ver desaparecer oito casas”, confessou o autarca, que revelou não saber que aquele local era um depósito de material pirotécnico.

Por seu lado, Santiago Villanueva, delegado do Governo de Espanha na Galiza, revelou que ainda há uma pessoa desaparecida e que o dono de uma empresa de pirotecnia legal foi detido por homicídio, por ter armazenado material explosivo no anexo de uma moradia. O político apelou ainda à população que denuncie outros armazéns não licenciados deste tipo de material.

No que respeita ao balanço da destruição, Santiago Villanueva afirma que serão “12 ou 13” as casas completamente destruídas pela violência da explosão.